Ana Lisboa, in RR
Uma equipa liderada pelo presidente do organismo, Eugénio Fonseca, parte esta quinta-feira.
A Cáritas Portuguesa vai visitar refugiados apoiados pela congénere grega a quem dão ajuda financeira.
“Mais do que conhecer, vamos viver melhor a situação que está a ser sentida por aquela pobre gente. Depois vamos também avaliar a aplicação que está a ser feita dos recursos que temos enviado até agora no programa da PAR, a Plataforma de Apoio aos Refugiados, que se chama 'Linha da Frente'”, afirma o presidente da Cáritas, Eugénio Fonseca.
Nestas declarações à Renascença, garante que a Cáritas quer "criar condições às pessoas dos campos e também criar condições de maneira a que as pessoas fiquem no seu país, porque é isso que elas querem”.
Eugénio Fonseca adianta que já há uma ideia onde vai ser investido o dinheiro angariado na operação "10 Milhões de Estrelas", iniciativa que destinou 35% do total de donativos recolhidos.
“Já sabemos que em princípio, para além dos apoios nos campos, nós vamos ter que dar ajuda à Cáritas grega para manter os dois hotéis, a construção já existia, portanto, foi adaptado para refugiados, para que se possa fazer melhor a transição entre os campos e os países de destino. E esse trabalho é um trabalho que está a ser feito de excelência, faz-se um apoio psicológico mais contínuo, dá-se outras hipóteses de conforto, conversa-se com as pessoas para amenizarmos, muitas vezes, ressentimentos que esta situação injusta está a gerar nas pessoas”, descreve.
A equipa da Cáritas vai estar até segunda-feira na Grécia. No programa está, entre outras visitas, uma deslocação ao campo de Lesbos.