As amas do setor social deviam ter recebido os aumentos em janeiro, mas continuam à espera. A secretária de Estado quer resolver o problema em abril, mas as dúvidas têm surgido por parte das instituições sociais para quem as amas trabalham
Três meses depois, quase todas as amas que trabalham para instituições particulares de solidariedade social e acolhem as crianças em casa aguardam o aumento que deveria ter sido pago no início de janeiro.
A adenda ao Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário foi assinada em dezembro. Abrange 358 profissionais e prevê que as amas com quatro crianças passem a receber 1.170€ brutos.
Contactada pela SIC, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade diz que o aumento vai colocar as amas a ganharem mais do que outras pessoas com mais habilitações e espera pelos esclarecimentos pedidos ao Governo quanto ao cálculo dos valores e à prevista integração nas instituições, no âmbito da contratação coletiva definida também na adenda.
À Associação dos Profissionais do Regime de Amas, a secretaria de Estado da Inclusão já disse que a adenda foi assinada sem que os valores fossem questionados e que o aumento salarial é independente da mudança de prestação de serviços para contratos a termo que quer resolvida até final de abril.