in TSF
As conclusões do estudo resumidas pelo jornalista Joaquim Ferreira
A conclusão faz parte de um estudo sobre "O impacto da Crise no 3º setor". O trabalho da Rede Europeia Anti-Pobreza e da Universidade de Coimbra foi apresentado esta segunda-feira, em Santarém.
Fátima Veiga, uma das autoras do estudo, diz que essa quebra tem duas explicações. "Os protocolos com a Segurança Social não foram atualizados, o que diminuiu as receitas. Por outro lado, os próprios utentes não conseguiram comparticipar da mesma forma porque muitos deles estavam em situações vulneráveis".
Apesar do aperto financeiro, as instituições de solidariedade social garantem que nos últimos anos o número de pessoas apoiadas aumentou. Fátima Veiga lembra que "a missão destas organizações é ajudar o próximo. Com a crise é natural que tivesse aumentado o número de beneficiários porque, não tendo fins lucrativos, as instituições não fecham a porta aos utentes que aparecem".
Sobre o futuro, as instituições do terceiro setor dizem, nas respostas ao inquérito, que é preciso reforçar o trabalho em rede. Fátima Veiga avisa que "a crise e a necessidade de competirem por financiamentos" pode ser um problema.
Das quase 341 instituições que responderam ao inquérito quase 25% disseram que nos últimos 5 anos aumentaram o numero de voluntários e também de trabalhadores remunerados.