in Jornal de Notícias
O desemprego no conjunto dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico manteve-se estável nos 6,2% em dezembro, com Portugal e Espanha a apresentarem as maiores quebras.
De acordo com os dados divulgados pela OCDE, esta quinta-feira, nos 35 países membros havia 38,5 milhões de desempregados em dezembro, mais 5,9 milhões do que antes de se fazerem sentir os efeitos da crise, em abril de 2008.
Do total de desempregados na OCDE, 520 mil dizem respeito a Portugal, onde a taxa de desemprego passou dos 10,5% registados em novembro para 10,2% em dezembro, com o país a apresentar, a par de Espanha, a maior queda (três décimas) neste indicador entre os países-membros.
Na zona euro, o desemprego baixou também uma décima para os 9,6%, o valor mais baixo desde maio de 2009.
A Grécia (com 23% em outubro, último dado disponível) permanece como o país da OCDE onde o desemprego é mais elevado, seguido de Espanha (18,4%), Itália (12%) e Portugal (10,2%).
A taxa de desemprego jovem (entre os 15 e os 24 anos) manteve a média dos países da OCDE em novembro pelo segundo mês consecutivo nos 12,8%.
Em Portugal, a taxa de desemprego entre os jovens desceu dos 27,2% de novembro para os 26,4% em dezembro.
Em Espanha, o desemprego jovem também desceu para os 42,9% e em Itália subiu uma décima para os 40,1%.
No conjunto de 2016 e em termos homólogos, o desemprego baixou na OCDE dos 6,8% para os 6,3%, na zona euro passou dos 10,9% para os 10,0% e em Portugal recuou dos 12,7% para 11,2%, segundo os dados da organização.