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Em média, 73% dos europeus considera que a pobreza é um problema que se está a propagar nos respectivos países e 89% reclama dos governos uma acção urgente para o combater. Os dados constam do inquérito da Comissão Europeia sobre a Pobreza na Europa.
À frente de Portugal, nesta percepção do alastrar de pobreza e exclusão social, estão a Hungria, a Bulgária a Roménia e a Letónia. No extremo oposto encontram-se a Dinamarca, Chipre e Suécia.
Os dados fazem parte de uma sondagem no âmbito da apresentação por parte da Comissão Europeia de 2010 como o Ano Europeu de Combate à Pobreza. Isto numa altura em que se estima que 80 milhões de pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza.
O desemprego, os baixos salários e o preço das casas são as principais razões como estando na origem deste fenómeno. 32% dos portugueses consideram que as pessoas são pobres porque não recebem apoio da família e amigos.
Os desempregados, idosos ou pessoas com baixa formação escolar ou fracas qualificações profissionais são os grupos identificados como os mais vulneráveis à pobreza.