JM, in Jornal da Madeira
O mundo de hoje tem necessidade de recriar uma nova ética de valores que coloque o ser humano no lugar central que lhe pertence. O sentimento de justiça social não tem idade nem época, é algo definitivo. Sem dúvida que uma das mais profundas raizes da pobreza é o egoismo e o individualismo da sociedade consumista. Alguns produzem riqueza para que outros criminosamente a esbanjem. No mundo de hoje altamente interdependente, os indíviduos e as nações já não podem resolver sozinhos muitos dos seus problemas. Precisamos uns dos outros, por isso devemos ter um sentido de responsabilidade universal. É nossa obrigação colectiva e individual, proteger e alimentar a família global, apoiar os seus membros mais fracos, bem como preservar e cuidar do ambiente em que vivemos.
A Biblioteca e Arquivo Sílvio Lamim Viegas com o apoio de algumas pessoas com preocupações sociais, ofereceram durante o Natal de 2009, um jantar em prol de 100 crianças pobres, bem como cem cabazes com produtos alimentares, uma tonelada de fruta, cinco mil latas de sumo e 150 bolos rei. Paralelamente 55 crianças foram ao cinema e outras 55 paraticparam como espectadoras num espectáculo circense. Com efeito, amar não é só fazer o bem aos outros, é também sofrer com as suas dores e alegrar com as suas alegrias. Quem ama assim é favor levantar a mão.