in Jornal Público
Mais de metade dos sites da Administração Pública já está acessível a cidadãos com deficiência, sendo Portugal dos países mais avançados nesta área, diz a agência responsável. Entidades privadas, como empresas, não registam a mesma adesão.
Segundo o presidente da UMIC - Agência para a Sociedade de Conhecimento, Luís Magalhães, Portugal tem "talvez duas dezenas de sítios que satisfazem os requisitos" máximos de acessibilidade. No nível abaixo, "que já é bastante bom, há uma percentagem considerável dos sítios da Administração Pública Central, cerca de 50 ou 60 por cento", uma média melhor que a de outros países mas ainda "aquém do que seria desejável", especificou o responsável em declarações à agência Lusa.
Outras instituições começam a aderir às normas internacionais nesta área, como a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que para o presidente da UMIC é "o caso mais significativo até ao momento". O seu portal tem nível de acessibilidade máximo, "raríssimo de encontrar internacionalmente".