FMI alerta para o impacto de um cenário mais adverso do que o esperado na economia e defende que apoios do Estado são muito mais eficazes se forem direccionados às famílias com menores rendimentos
Se os portugueses que recorreram a crédito tiverem de enfrentar um cenário de subida de taxas de juro e inflação mais desfavorável, quase metade do total das famílias e 90% dos agregados de mais baixos rendimentos ficariam numa situação de vulnerabilidade financeira, em que se arriscariam a ter de reduzir consumos essenciais ou a falhar a amortização dos seus empréstimos.
O cálculo é feito pela missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que esteve em Portugal no final do passado mês de Abril e que esta quinta-feira deu a conhecer o seu relatório sobre a economia do país ao abrigo do artigo IV da instituição.
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