História de Luís Leitão, in ECO
Este valor compara com um financiamento positivo de 1,7 mil milhões de euros registados em igual período de 2022.
De acordo com dados do regulador, o financiamento concedido às administrações públicas pelos bancos e pelo exterior foi negativo em 8,3 mil milhões de euros e em 5,2 mil milhões de euros, respetivamente. Mas, em contrapartida, as famílias financiaram as administrações públicas em 8,5 mil milhões de euros, sobretudo através da aquisição de Certificados de Aforro e de Certificados do Tesouro.
Um financiamento líquido negativo indica que as aquisições líquidas de ativos financeiros pelas administrações públicas foram superiores às emissões deduzidas de amortizações dos passivos, ou seja, “as administrações públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia”, lê-se no comunicado do Banco de Portugal.
Os dados mais recentes do IGCP e do Banco de Portugal sobre os títulos de dívida da República para o retalho mostram que, entre janeiro e maio, último mês de comercialização da Série E de Certificados de Aforro, as subscrições líquidas de Certificados de Aforro atingiram os 12,9 mil milhões de euros.
Em contraciclo estiveram os Certificados do Tesouro que, nos primeiros cinco meses do ano, tiveram subscrições líquidas negativas de 2,7 mil milhões de euros.
Só em maio, enquanto os Certificados de Aforro registaram subscrições líquidas de 2,2 mil milhões de euros, 32% acima do registado em abril, os Certificados do Tesouro contabilizaram o 19.º mês consecutivo de subscrições líquidas negativas, com a saída de mais de 510 milhões de euros.
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