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A Liga Operária Católica (LOC) critica a proposta de Orçamento de Estado para 2010 e considera que são sempre os trabalhadores a pagar a maior factura da crise.
As críticas partem do vice-coordenador nacional da LOC, José Rodrigues, que apela a que haja “mais alguma justiça social”.
“Os trabalhadores cada vez estão mais pobres e com mais dificuldades em viver: é o acesso ao trabalho, o desemprego, a pobreza que aumenta, é termos trabalho mas continuando pobres, é a necessidade de termos uma segurança social sustentável”, refere.
José Rodrigues critica o Orçamento de Estado para este ano, considerando o documento economicista e sem atenção às pessoas.
“Quando não é previsível qualquer aumento para a Função Pública, [isso] é depois reflectido ao nível das outras instituições e classes. O Orçamento de Estado tem apenas o desejo economicista de equilibrar a economia, mas, como diz o Papa Bento XVI na sua última Encíclica, a questão do desenvolvimento não é só económica, mas de pessoas”, sublinha.
A Liga Operária Católica promove, a partir de hoje, em Guimarães, um seminário internacional intitulado "Pobre, apesar do Trabalho". Cada país fará o diagnóstico da respectiva realidade social.