18.4.08

Em Alcácer do Sal - Assinado protocolo para combater exclusão social

in Rostos on-line

O combate à pobreza e ao isolamento dos idosos, bem como a aposta na formação e na qualificação para a empregabilidade foram os principais objectivos do protocolo de compromisso celebrado no âmbito do Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social e que esta quarta-feira uniu como parceiros o Instituto de Segurança Social, IP, o Município de Alcácer do Sal e a ADT-Associação para o Desenvolvimento do Torrão.

Na cerimónia estiveram presentes o presidente da câmara, Pedro Paredes, o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, e a Directora do Centro Distrital de Segurança Social, Fátima Lopes. Este é um programa que faz parte da estratégia definida do Plano Nacional de Acção para a Inclusão que tem como intervenção prioritária o combate à pobreza das crianças e dos idosos.

No seu discurso, o secretário de Estado da Segurança Social referiu que a escolha do concelho de Alcácer do Sal se deveu à sua dispersão demográfica, aliada ao envelhecimento da população e ao baixo índice de poder de compra per capita. São estas realidades que este programa pretende inverter com acções adequadas ao concelho e a participação dos cidadãos, para que se aproveite da melhor forma as sinergias dos projectos previstos para a região.

O presidente da câmara salientou também que o município está em alerta para as questões sociais, daí ter já celebrado protocolos de colaboração e apoio com diversas entidades a trabalhar nesta área, casos da Aurpicas, da Creche e Centro de Dia de Casebre, Centro Social dos Bairros de S. João e Olival Queimado, Santa Casa da Misericórdia do Torrão e vai celebrar um outro com a própria ADT.

Hermenegildo Fava, que representou a Associação para o Desenvolvimento do Torrão (ADT) agradeceu a escolha daquela instituição, reconhecendo que desde 1996 esta tem realizado e desenvolvido vários trabalhos sociais. A ADT será a coordenadora local do projecto, ficando responsável por recolher toda a informação de forma a garantir a articulação das acções do plano. Cabe também à associação identificar e escolher potenciais parceiros para trabalhar consigo. O plano de acção, depois de ser aprovado pelo Conselho de Acção Social e pela Câmara Municipal, será financiado pelo Instituto de Segurança Social até um limite de 450 mil euros (150 mil por ano) por um período de três anos.