in TSF
Maria Cavaco Silva defendeu, esta quinta-feira, que enquanto houver um pobre, ninguém pode ficar indiferente, sublinhando que as estatísticas «são irrelevantes». A primeira-dama falava na Madeira, durante uma visita à Caritas.
À margem do programa oficial do Presidente da República, na Madeira, Maria Cavaco Silva visitou hoje a Caritas, onde garantiu que, com esta iniciativa, não quis responder à critica que já foi dirigida ao chefe de Estado de que ignorou nesta visita os problemas sociais do arquipélago.
Escusando-se a comentar estudos sobre a pobreza, Maria Cavaco Silva defendeu apenas que, enquanto houver um pobre, ninguém pode ficar indiferente.
«Eu acho que, em termos de pobreza, os números e as estatísticas dizem-me pouco», disse a primeira-dama, em reacção à notícia que circula na Madeira sobre um estudo do ISCTE que dá conta de 83 mil pobres.
«Enquanto houver uma pessoa que nós sintamos que devemos chegar junto dela, temos de estar de mãos estendidas para ela», sublinhou.