in Jornal de Notícias
A UGT reivindica para 2010 um salário mínimo de 475 euros, aumentos salariais na ordem dos três por cento e aumentos para as pensões sociais e Rendimento Social de Inserção (RSI) de quatro por cento.
O caderno reivindicativo da União Geral dos Trabalhadores (UGT) foi hoje revelado em conferência de imprensa pelo seu secretário-geral, João Proença, que no que diz respeito às pensões exigiu também aumentos de quatro por cento para aquelas que sejam inferiores a 628 euros.
Quanto aos aumentos salariais, João Proença sublinhou, para justificar a reivindicação de aumentos de três por cento, que as empresas portuguesas estão a ser "altamente beneficiadas" pelo facto de a inflação em Portugal ser bastante mais baixa que a média da União Europeia.
Sobre o salário mínimo, o secretário-geral da UGT recordou o compromisso de atingir os 500 euros em 2011, mais 25 euros que em 2010, e o objectivo de o estabelecer em 600 euros em 2014.
"Hoje o salário mínimo abrange apenas cinco por cento dos trabalhadores portugueses e portanto não tem um efeito muito forte sobre o emprego", afirmou João Proença.