7.6.23

Henrique Raposo: “O maior fracasso de Portugal nestes 50 anos é a educação. Só se consegue tirar as pessoas da pobreza através da educação”

Bernardo Ferrão, Diretor Adjunto da SIC, João Martins e João Ribeiro Sonoplasta, in Expresso


Nesta conversa com Bernardo Ferrão, Henrique Raposo fala das suas origens humildes no Alentejo, de como os livros e a escola o salvaram da pobreza do bairro - na periferia de Lisboa - onde cresceu, e partilha ainda a música e o cinema que o acompanharam até à vida adulta. Hoje, olha para a classe política de forma crítica: "Nós não estamos a conseguir furar as chamadas bolsas de pobreza. É preciso apostar na educação". Oiça aqui o episódio de estreia do primeiro podcast de Bernardo Ferrão, uma série de entrevistas aos protagonistas da sua própria geração, a Geração 70

Nasceu em 1979 no bairro do Mealheiro, na Portela da Azóia, em Loures, é cronista do Expresso e da Renascença. Estudou História e Ciência Política. Casado, com duas filhas, disse em tempos que se preparou na vida para ser odiado, pois gosta de cultivar um lado contracorrente. Nesta conversa com Bernardo Ferrão, Henrique Raposo fala das suas origens humildes, de como os livros e a escola o salvaram da pobreza do bairro onde cresceu, e partilha a música e o cinema que o acompanharam até à vida adulta. Hoje, olha para a classe política de forma crítica: "Nós não estamos a conseguir furar as chamadas bolsas de pobreza. Continuamos a ter essas bolsas de pobreza quer no campo quer nas cinturas suburbanas das cidades. Estamos a falhar, é preciso apostar na educação", diz sem rodeios. Oiça aqui o episódio de estreia do podcast de Bernardo Ferrão, uma série de entrevistas aos protagonistas da sua própria geração: a Geração 70.

Não é um podcast de política ou de economia, nem de artes ou ciência. É uma conversa solta com os protagonistas de hoje que nasceram na década de 70. A geração que está aos comandos do país ou a caminho. Aqui falamos de expectativas e frustrações. De sonhos concretizados e dos que se perderam. Um retrato na primeira pessoa sobre a indelével passagem do tempo, uma viagem dos anos 70 até aos nossos dias conduzida por Bernardo Ferrão.