TVI24
Quem está desempregado ou não consegue crédito para uma ideia de negócio não deve desanimar. Há alternativas que podem fazer a diferença. É só procurar e, sobretudo, acreditar no projeto
Estar desempregado ou ter poucos recursos financeiros é, em regra, motivo de exclusão das nossas sociedades. Mas esta circunstância não pode ser a regra, e por isso hoje comemora-se o Dia Europeu da Microfinança. Em Portugal, o microcrédito já é razoavelmente conhecido, mas menos familiar é o conceito de microfinança. Esta é, no entanto, na grande maioria dos países e instituições europeias, a designação mais corrente.
Em alguns países, à medida que o movimento do microcrédito ganhou relevância, tomou-se consciência de que as iniciativas e empresas apoiadas, ao crescerem, precisavam, também, de recorrer a outros produtos financeiros: seguros, garantias, cartões de crédito, aplicações de poupanças, bolsas de estudo, etc. José Centeio, secretário-geral da Associação Nacional de Direito ao Crédito, esteve np espaço da Economoa24 do "Diário da Manhã" da TVI.
Afinal o que é isto da Microfinança?
São produtos financeiros para pessoas que estão excluídas, seja destes proutos, seja do ponto de vista social, devido, por exemplo, à exclusão do mercado de trabalho.
Há muita exclusão?
Sim. E por isso, também a necessidade de um Dia Europeu da Microfinança. Na Europa a, sociedades excluem, com o aumento do fosso entre os que mais e menos têm. Há muita gente desempregada de longa duração e 92% das empresas na Europa têm menos de 10 trabalhadores.
Em Portugal quem são os vossos destinatários?
São desempregados. Ou pessoas que têm trabalhos precários e estão numa situação em que o contrato vai terminar. Pessoas em situação de grande vulnerabilidade, que até podem ter uma ideia para um negócio mas nunca lhes será dado crédito bancário.
O que oferece a Associação Nacional do Direito do Crédito?
Oferecemos um serviço integrado. As pessoas muitas vezes têm a ideia, mas precisam de apoio no desenvolvimento da ideia para que, eventualmente, possa ser transformada num negócio.
Como podemos entrar em contacto com a Associação?
Podem ir ao site microcrédito.com.pt,onde há uma ficha de candidatura que podem preencher e, no máximo, no prazo de dois dias receberão um telefonema. Ou liga o: 808202922
Se o projeto for viável consigo crédito?
O banco terá sempre a última palavra, mas, por norma, conseguimos. Temos casos de um grande salto de vida.
Após o lançamento a Associação acompanha os projectos?
Sim.
Quanto custa?
Até há pouco tempo era gratuito, porque tínhamos um acordo com o Instituo do Emprego Formação Profissional (IEFP), atualmente há uma comparticipação nos custos se o projeto for aceite. E o custo é integrado no próprio projeto.
E no caso dos particulares. Necessidades de crédito, por exemplo para educação?
Não. É preciso frisar que, mesmo no caso dos projetos empresariais a Associação não empresta diretamente mas têm protocolos com bancos – limitamo-nos ao microcrédito para pequenos negócios. Na Europa, a Microfinança está mais desenvolvida e à outro tipo de abordagem no que respeita ao microcrédito. Em Portugal estamos longe disso.
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23.10.17
7.9.17
Incubadora social quer criar 36 empresas na Lousã e municípios vizinhos
in Diário de Notícias
A incubadora social Microninho, com sede na Lousã, espera ajudar a nascer 36 empresas nos próximos três anos, no âmbito de um projeto que envolve quatro municípios da região, foi hoje anunciado.
A responsável da iniciativa, Liliana Simões, da Associação de Desenvolvimento Social e Cultural dos Cinco Lugares (ADSCCL), disse que este projeto de inovação social deverá contemplar 249 beneficiários e suas famílias.
"Esperamos que mais de 140 pessoas possam regressar ao mercado de trabalho", afirmou, explicando que o Microninho visa "combater o desemprego e a exclusão social" nos municípios de Lousã, Penela, Condeixa-a-Nova e Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra.
Liliana Simões prestou estas informações durante a assinatura dos acordos de cooperação e parceria entre a ADSCCL e as demais entidades envolvidas: quatro câmaras municipais, a Universidade de Coimbra (UC), a Portugal Inovação Social e a Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça (Dueceira), com sede na Lousã.
A responsável realçou que o projeto, iniciado em maio passado e que termina em 2020, vai dispor de 414 mil euros para prosseguir os seus objetivos.
Aquelas autarquias são "investidores sociais" da incubadora, tendo financiado o projeto com 31 mil euros cada, sendo a restante verba atribuída ao abrigo de uma candidatura ao Fundo Social Europeu (FSE), através da Portugal Inovação Social, cujo presidente, Filipe Almeida, interveio na sessão, no salão nobre dos Paços do Concelho da Lousã.
Com uma equipa de cinco profissionais, a Microninho é uma incubadora que presta um serviço gratuito na área da "inovação social para o desenvolvimento local sustentável", dispondo de gabinetes em Lousã, Penela, Condeixa-a-Nova e Vila Nova de Poiares.
Na cerimónia, usaram também da palavra o autarca anfitrião, Luís Antunes, presidente da Dueceira e da Câmara da Lousã, os homólogos Luís Matias (Penela) e Nuno Moita (Condeixa), o vice-reitor da UC para a área da inovação, Amílcar Falcão, e o vice-presidente do município de Vila Nova de Poiares, Artur Santos.
"Este projeto insere-se no objetivo principal da nossa estratégia para o concelho, que é o investimento nas pessoas", afirmou Luís Antunes.
Além de apostar na promoção da empregabilidade e da inclusão social, o Microninho visa "estimular o desenvolvimento local, criando impacto positivo nas regiões onde atua, podendo incubar projetos fisicamente ou à distância", segundo um documento da ADSCCL distribuído aos jornalistas.
A incubadora social Microninho, com sede na Lousã, espera ajudar a nascer 36 empresas nos próximos três anos, no âmbito de um projeto que envolve quatro municípios da região, foi hoje anunciado.
A responsável da iniciativa, Liliana Simões, da Associação de Desenvolvimento Social e Cultural dos Cinco Lugares (ADSCCL), disse que este projeto de inovação social deverá contemplar 249 beneficiários e suas famílias.
"Esperamos que mais de 140 pessoas possam regressar ao mercado de trabalho", afirmou, explicando que o Microninho visa "combater o desemprego e a exclusão social" nos municípios de Lousã, Penela, Condeixa-a-Nova e Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra.
Liliana Simões prestou estas informações durante a assinatura dos acordos de cooperação e parceria entre a ADSCCL e as demais entidades envolvidas: quatro câmaras municipais, a Universidade de Coimbra (UC), a Portugal Inovação Social e a Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça (Dueceira), com sede na Lousã.
A responsável realçou que o projeto, iniciado em maio passado e que termina em 2020, vai dispor de 414 mil euros para prosseguir os seus objetivos.
Aquelas autarquias são "investidores sociais" da incubadora, tendo financiado o projeto com 31 mil euros cada, sendo a restante verba atribuída ao abrigo de uma candidatura ao Fundo Social Europeu (FSE), através da Portugal Inovação Social, cujo presidente, Filipe Almeida, interveio na sessão, no salão nobre dos Paços do Concelho da Lousã.
Com uma equipa de cinco profissionais, a Microninho é uma incubadora que presta um serviço gratuito na área da "inovação social para o desenvolvimento local sustentável", dispondo de gabinetes em Lousã, Penela, Condeixa-a-Nova e Vila Nova de Poiares.
Na cerimónia, usaram também da palavra o autarca anfitrião, Luís Antunes, presidente da Dueceira e da Câmara da Lousã, os homólogos Luís Matias (Penela) e Nuno Moita (Condeixa), o vice-reitor da UC para a área da inovação, Amílcar Falcão, e o vice-presidente do município de Vila Nova de Poiares, Artur Santos.
"Este projeto insere-se no objetivo principal da nossa estratégia para o concelho, que é o investimento nas pessoas", afirmou Luís Antunes.
Além de apostar na promoção da empregabilidade e da inclusão social, o Microninho visa "estimular o desenvolvimento local, criando impacto positivo nas regiões onde atua, podendo incubar projetos fisicamente ou à distância", segundo um documento da ADSCCL distribuído aos jornalistas.
27.2.17
Criação de empresas no Porto atinge números recorde e a cidade já lidera o país entre as startups
in Porto
Em 2015 foram constituídas no Porto 1.722 empresas, 139 das quais são industriais e 1.585 de serviços. Estes números, que constam das estatísticas anuais do Instituto Nacional de Estatística (INE), estão agregados num estudo da Pordata, base de dados da Fundação António Manuel dos Santos e ainda não contêm os números referentes a 2016, mostram um crescimento de 30% relativamente a 2012. Outro estudo demonstra que o Porto já é líder nacional na criação de Startups.
As estatísticas oficiais do país mostram, aliás, que estes números representam um recorde relativamente a todos os anos apresentados no estudo (1997, 2001 e a partir de 2009 até 2015). Em 2001, o número de empresa criadas no Porto foi, segundo o mesmo relatório, de 1.389, ou seja, superior ao verificado em 2012, antes do actual executivo assumir funções. A partir daí o número de empresas criadas na cidade disparou.
Quanto às empresas industriais, embora se verifique uma recuperação semelhante, quando comparados os anos de 2012 com 2015, está ainda longe das 197, em 2001. Os dados do INE citados pela Pordata não mostram nenhum ano melhor do que esse.
O crescimento da criação de empresas na cidade do Porto é superior ao verificado na região Norte, onde a aceleração foi de 16%, face aos 30% verificados na cidade. Também na comparação com a Área Metropolitana do Porto mostra um crescimento superior no Porto, uma vez que na AMP o crescimento se cifrou em 22%.
Note-se ainda que o Porto concentrou em si a criação de 30% de todas as empresas criadas nesta grande área urbana, que reúne 17 municípios.
Segundo outro estudo recente, intitulado «Portugal Rising: Mapping ICT Scaleups», publicado pelo Startup Europe Partnership (SEP) em conjunto com o CrESIT, com o apoio da Microsoft Portugal e da iniciativa Ativar Portugal Startups, o pódio para a zona de Portugal mais empreendedora no que respeita ao número de empresas denominadas de 'startups' pertence ao Porto, que representa 36% do ecossistema.
Lisboa deixou de ser a região do país mais empreendedora, passando para segundo lugar com 32% do tecido de startups.
As startups, designação que cabe às empresas com menos de cinco anos de atividade, que possui elementos de inovação e trabalha em condições de extrema incerteza, representam já 34% do tecido empresarial nacional, asseguram 46% do emprego gerado pelo universo empresarial português e 9,6% do volume total de negócios.
O maior número de nascimento de Stratups registou-se nos setores de serviços (27,2%) e retalho (17%), seguidos do alojamento e restauração (11,2%). Os setores da agricultura, pecuária, pesca e caça, de telecomunicações e alojamento e restauração registam o maior crescimento anual de novas empresas.
Outra área em que o Porto apresenta números demonstrativos da sua atual dinâmica económica, é a das sclaleups. Nos últimos cinco anos, 40 scaleups em Portugal quebraram a fronteira de um milhão de dólares. Juntas, arrecadaram mais de 156 milhões de euros de financiamento de venture capitals, das quais 36 receberam um financiamento entre 945 mil euros e 9 milhões e meio de euros.
"Scaleup" significa, literalmente, reajustar-se a uma escala, enquanto que uma empresa "startup" está, obrigatoriamente, no início de uma viagem, uma scaleup pressupõe que alguns objetivos foram já bem-sucedidos. As startups que já angariaram um financiamento superior a um milhão de dólares (equivalente a quase 900 mil euros) e que passaram, pelo menos, por uma ronda de investimento nos últimos cinco anos passam a ter a designação de scaleup.
A Câmara do Porto está a apostar fortemente nesta área e em parceria com várias entidades desenvolveu a estratégia ScaleUp Porto, que tem por objetivo apostar num paradigma mais competitivo para a economia regional e apoiar as startups tecnológicas locais com potencial para escalar internacionalmente
Uma tendência clara destas scaleups é a sua juventude: 75% nasceram depois de 2010 e 48% depois de 2012. Além disso, todas as scaleups analisadas sofreram processos de fusão e/ou aquisição a nível internacional: 66% com empresas norte-americanas, algumas bem conhecidas do público português, e 22% com empresas europeias, dados que indicam que o ecossistema português de startups tem boas relações internacionais e que o empreendedor tem no seu ADN o desejo de levar a sua startup além-fronteiras.
Lisboa é a cidade portuguesa com maior número de scaleups portuguesas (42% do total), seguida do Porto, a segunda maior hub do país. As áreas de software solutions, business analytics e saúde ocupam o topo, seguidas da educação, serviços empresariais, turismo e mobile.
Em 2015 foram constituídas no Porto 1.722 empresas, 139 das quais são industriais e 1.585 de serviços. Estes números, que constam das estatísticas anuais do Instituto Nacional de Estatística (INE), estão agregados num estudo da Pordata, base de dados da Fundação António Manuel dos Santos e ainda não contêm os números referentes a 2016, mostram um crescimento de 30% relativamente a 2012. Outro estudo demonstra que o Porto já é líder nacional na criação de Startups.
As estatísticas oficiais do país mostram, aliás, que estes números representam um recorde relativamente a todos os anos apresentados no estudo (1997, 2001 e a partir de 2009 até 2015). Em 2001, o número de empresa criadas no Porto foi, segundo o mesmo relatório, de 1.389, ou seja, superior ao verificado em 2012, antes do actual executivo assumir funções. A partir daí o número de empresas criadas na cidade disparou.
Quanto às empresas industriais, embora se verifique uma recuperação semelhante, quando comparados os anos de 2012 com 2015, está ainda longe das 197, em 2001. Os dados do INE citados pela Pordata não mostram nenhum ano melhor do que esse.
O crescimento da criação de empresas na cidade do Porto é superior ao verificado na região Norte, onde a aceleração foi de 16%, face aos 30% verificados na cidade. Também na comparação com a Área Metropolitana do Porto mostra um crescimento superior no Porto, uma vez que na AMP o crescimento se cifrou em 22%.
Note-se ainda que o Porto concentrou em si a criação de 30% de todas as empresas criadas nesta grande área urbana, que reúne 17 municípios.
Segundo outro estudo recente, intitulado «Portugal Rising: Mapping ICT Scaleups», publicado pelo Startup Europe Partnership (SEP) em conjunto com o CrESIT, com o apoio da Microsoft Portugal e da iniciativa Ativar Portugal Startups, o pódio para a zona de Portugal mais empreendedora no que respeita ao número de empresas denominadas de 'startups' pertence ao Porto, que representa 36% do ecossistema.
Lisboa deixou de ser a região do país mais empreendedora, passando para segundo lugar com 32% do tecido de startups.
As startups, designação que cabe às empresas com menos de cinco anos de atividade, que possui elementos de inovação e trabalha em condições de extrema incerteza, representam já 34% do tecido empresarial nacional, asseguram 46% do emprego gerado pelo universo empresarial português e 9,6% do volume total de negócios.
O maior número de nascimento de Stratups registou-se nos setores de serviços (27,2%) e retalho (17%), seguidos do alojamento e restauração (11,2%). Os setores da agricultura, pecuária, pesca e caça, de telecomunicações e alojamento e restauração registam o maior crescimento anual de novas empresas.
Outra área em que o Porto apresenta números demonstrativos da sua atual dinâmica económica, é a das sclaleups. Nos últimos cinco anos, 40 scaleups em Portugal quebraram a fronteira de um milhão de dólares. Juntas, arrecadaram mais de 156 milhões de euros de financiamento de venture capitals, das quais 36 receberam um financiamento entre 945 mil euros e 9 milhões e meio de euros.
"Scaleup" significa, literalmente, reajustar-se a uma escala, enquanto que uma empresa "startup" está, obrigatoriamente, no início de uma viagem, uma scaleup pressupõe que alguns objetivos foram já bem-sucedidos. As startups que já angariaram um financiamento superior a um milhão de dólares (equivalente a quase 900 mil euros) e que passaram, pelo menos, por uma ronda de investimento nos últimos cinco anos passam a ter a designação de scaleup.
A Câmara do Porto está a apostar fortemente nesta área e em parceria com várias entidades desenvolveu a estratégia ScaleUp Porto, que tem por objetivo apostar num paradigma mais competitivo para a economia regional e apoiar as startups tecnológicas locais com potencial para escalar internacionalmente
Uma tendência clara destas scaleups é a sua juventude: 75% nasceram depois de 2010 e 48% depois de 2012. Além disso, todas as scaleups analisadas sofreram processos de fusão e/ou aquisição a nível internacional: 66% com empresas norte-americanas, algumas bem conhecidas do público português, e 22% com empresas europeias, dados que indicam que o ecossistema português de startups tem boas relações internacionais e que o empreendedor tem no seu ADN o desejo de levar a sua startup além-fronteiras.
Lisboa é a cidade portuguesa com maior número de scaleups portuguesas (42% do total), seguida do Porto, a segunda maior hub do país. As áreas de software solutions, business analytics e saúde ocupam o topo, seguidas da educação, serviços empresariais, turismo e mobile.
26.3.15
Loures cria centro empresarial para atrair empresas
in Diário de Notícias
A Câmara de Loures inaugurou esta quinta-feira, no Mercado Abastecedor de Lisboa (MARL), um centro empresarial para atrair novas empresas do setor agroalimentar e logística e contribuir para o desenvolvimento técnico das já existentes.
O projeto, designado por "Loures INOVA - Centro Empresarial", resulta de uma parceria entre a Câmara de Loures, o MARL e a Associação Parque de Ciência e Tecnologia Almada/Setúbal (Madan-Parque).
Segundo o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares (CDU), o objetivo é "criar um centro de negócios e de capacitação empresarial dos setores agroalimentar e logística", de forma a "desenvolver tecnicamente as empresas já existentes e a fomentar a fixação de novos negócios" no concelho.
"Essencialmente, visa trabalhar ativamente nesses dois setores, que são muito importantes no nosso concelho, para garantir que há não só maiores capacidades de investimento como incorporação de inovação tecnológica e, com isso, criar mais riqueza", apontou.
O autarca explicou que, em termos práticos, o novo centro empresarial do MARL irá gerir e apoiar projetos de empresas e ligá-los a fundos comunitários e, ainda, facilitar a ligação entre as universidades e as suas investigações científicas e tecnológicas e a sua aplicação na produção e nas empresas.
"É esse o papel de charneira que esta iniciativa vai ter. Uma forte capacidade para chegar a apoios, fundos comunitários e viabilizar novas empresas e novos projetos das empresas que já cá temos", sublinhou Bernardino Soares.
O Loures Inova vai funcionar em instalações cedidas pelo MARL e, numa segunda fase, terá também a valência de centro de incubação de empresas.
A Câmara de Loures inaugurou esta quinta-feira, no Mercado Abastecedor de Lisboa (MARL), um centro empresarial para atrair novas empresas do setor agroalimentar e logística e contribuir para o desenvolvimento técnico das já existentes.
O projeto, designado por "Loures INOVA - Centro Empresarial", resulta de uma parceria entre a Câmara de Loures, o MARL e a Associação Parque de Ciência e Tecnologia Almada/Setúbal (Madan-Parque).
Segundo o presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares (CDU), o objetivo é "criar um centro de negócios e de capacitação empresarial dos setores agroalimentar e logística", de forma a "desenvolver tecnicamente as empresas já existentes e a fomentar a fixação de novos negócios" no concelho.
"Essencialmente, visa trabalhar ativamente nesses dois setores, que são muito importantes no nosso concelho, para garantir que há não só maiores capacidades de investimento como incorporação de inovação tecnológica e, com isso, criar mais riqueza", apontou.
O autarca explicou que, em termos práticos, o novo centro empresarial do MARL irá gerir e apoiar projetos de empresas e ligá-los a fundos comunitários e, ainda, facilitar a ligação entre as universidades e as suas investigações científicas e tecnológicas e a sua aplicação na produção e nas empresas.
"É esse o papel de charneira que esta iniciativa vai ter. Uma forte capacidade para chegar a apoios, fundos comunitários e viabilizar novas empresas e novos projetos das empresas que já cá temos", sublinhou Bernardino Soares.
O Loures Inova vai funcionar em instalações cedidas pelo MARL e, numa segunda fase, terá também a valência de centro de incubação de empresas.
22.4.14
20 mil euros para desempregados criarem novas empresas
por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca, in Diário de Notícias
A Câmara de Oeiras informou hoje que vai disponibilizar, durante os próximos dois anos, 20 mil euros para cada desempregado que apresentar um projeto de criação de uma nova empresa no concelho.
A medida, segundo a autarquia, foi já aprovada em reunião de câmara, numa parceria com a Cooperativa António Sérgio, entidade gestora do Programa Nacional de Microcrédito, com o objetivo de motivar a criação de novas empresas, oferecendo-se a financiar os projetos até 20 mil euros.
Os projetos serão analisados por técnicos da autarquia, através do Serviço de Informação e Mediação para Pessoas Empreendedoras (SIMPE), que acompanha desempregados entre os 18 e os 64 anos no início de pequenos projetos empresariais.
"Com o estabelecimento da parceria referida, este serviço municipal passa a estar credenciado para promover o empreendedorismo numa lógica de combate direto ao desemprego, assessorando desempregados na criação de pequenas empresas", refere a Câmara de Oeiras.
As áreas mais procuradas para criação de empresas são o pequeno comércio, estética e restauração.
"O combate ao desemprego e apoio direto à criação de empresas são considerados objetivos estratégicos a perseguir num conjunto diverso e crescente de políticas municipais integradas", refere a autarquia.
A câmara quer ainda aumentar a disponibilidade de espaços empresariais para empreendedores através da Associação para a Internacionalização, Tecnologias, Promoção e Desenvolvimento Empresarial de Oeiras.
Ao mesmo tempo, o TagusPark disponibiliza espaços na incubadora de empresas e seleciona os projetos candidatos.
A Câmara de Oeiras informou hoje que vai disponibilizar, durante os próximos dois anos, 20 mil euros para cada desempregado que apresentar um projeto de criação de uma nova empresa no concelho.
A medida, segundo a autarquia, foi já aprovada em reunião de câmara, numa parceria com a Cooperativa António Sérgio, entidade gestora do Programa Nacional de Microcrédito, com o objetivo de motivar a criação de novas empresas, oferecendo-se a financiar os projetos até 20 mil euros.
Os projetos serão analisados por técnicos da autarquia, através do Serviço de Informação e Mediação para Pessoas Empreendedoras (SIMPE), que acompanha desempregados entre os 18 e os 64 anos no início de pequenos projetos empresariais.
"Com o estabelecimento da parceria referida, este serviço municipal passa a estar credenciado para promover o empreendedorismo numa lógica de combate direto ao desemprego, assessorando desempregados na criação de pequenas empresas", refere a Câmara de Oeiras.
As áreas mais procuradas para criação de empresas são o pequeno comércio, estética e restauração.
"O combate ao desemprego e apoio direto à criação de empresas são considerados objetivos estratégicos a perseguir num conjunto diverso e crescente de políticas municipais integradas", refere a autarquia.
A câmara quer ainda aumentar a disponibilidade de espaços empresariais para empreendedores através da Associação para a Internacionalização, Tecnologias, Promoção e Desenvolvimento Empresarial de Oeiras.
Ao mesmo tempo, o TagusPark disponibiliza espaços na incubadora de empresas e seleciona os projetos candidatos.
11.2.14
Braga cria 664 empresas/ano e já é a terceira cidade do país
Rafael Barbosa, in Jornal de Notícias
Lisboa, Porto e Braga são, por esta ordem, as três cidades portuguesas com maior capacidade para atrair investimento, turistas e habitantes, conclui um ranking dos 308 municípios, elaborado pela Bloom Consulting.
Que Lisboa e Porto são as duas principais cidades é uma evidência. Mas o debate sobre qual será a terceira nunca produziu uma conclusão incontestável. Se atendermos à tradição, seria Coimbra, capital do conhecimento, graças às seculares raízes universitárias. Se atendermos à população, o terceiro lugar seria sem discussão para Vila Nova de Gaia. Se analisarmos o índice de poder de compra concelhio, então seria Oeiras a fechar o pódio.
Lisboa, Porto e Braga são, por esta ordem, as três cidades portuguesas com maior capacidade para atrair investimento, turistas e habitantes, conclui um ranking dos 308 municípios, elaborado pela Bloom Consulting.
Que Lisboa e Porto são as duas principais cidades é uma evidência. Mas o debate sobre qual será a terceira nunca produziu uma conclusão incontestável. Se atendermos à tradição, seria Coimbra, capital do conhecimento, graças às seculares raízes universitárias. Se atendermos à população, o terceiro lugar seria sem discussão para Vila Nova de Gaia. Se analisarmos o índice de poder de compra concelhio, então seria Oeiras a fechar o pódio.
22.1.14
Rede social para criar empresas disponível hoje para empreendedores e investidores
in iOnline
A rede social, atualmente em língua portuguesa, vai mudar brevemente para inglês, fator que a ajudará na sua escalada global
A WePinch, a primeira rede social que liga os protagonistas indispensáveis para se criarem empresas - promotores de negócios, profissionais e investidores - está a partir de hoje disponível na Internet e de forma gratuita.
“A WePiching (sigla em inglês que significa nós beliscamos) é um projeto inovador português que cria um ponto de encontro ‘online’ entre os empreendedores, profissionais e investidores com o objetivo de criar mais emprego e empresas em Portugal e, em breve, internacionalmente”, disse à Lusa Andreia Onofre, fundadora do projeto.
O conceito inovador da WePinch tem a ver com a ligação no mesmo espaço ‘online’ de todo o ecossistema de criação de novas empresas, juntando todo o tipo de ideias, projetos e ‘startup’, isto é, as empresas que nas suas diferentes fases de arranque necessitam de profissionais adequados e de captar investimento.
Os promotores dos negócios podem, através da WePinch, “criar ou completar” a sua equipa de profissionais e internacionalizar as ‘startup’ e empresas por via da ligação com os profissionais que residem noutros países.
“Nenhum pequeno negócio cresce ou sobrevive sem as pessoas certas e sem os recursos financeiros necessários. Queremos que neste espaço as mais de 30.000 empresas que foram criadas em 2013 em Portugal possam encontrar as suas equipas e os seus investidores”, explicou Andreia Onofre à Lusa.
No fundo, “à criatividade dos empreendedores alia-se a capacidade dos recursos humanos, bem como a possibilidade de captação de investimento”, reiterou, lembrando que o projeto visa "criar valor para as partes envolvidas".
Numa primeira fase, a rede social WePinch é disponibilizada em Portugal e, no primeiro trimestre deste ano, surgirá em alguns países da Europa e da América Latina, incluindo o Brasil, bem como nos Estados Unidos.
Para tal, a WePinch, desenvolvida pela Sales Engine Online (SEO), aliou-se e conta a presença desta tecnológica na América Latina.
O projeto da rede social WePinch envolve um investimento global que totalizará 500 mil euros.
A rede social, atualmente em língua portuguesa, vai mudar brevemente para inglês, fator que a ajudará na sua escalada global.
“Esta rede social dirige-se a quem tem ideias e a quem quer fazer parte de projetos maiores. A colaboração entre todos vai permitir estimular um ecossistema de projetos ‘online’ que poderão estar na génese de micro e pequenas empresas e das ‘startup’ do futuro”, disse Andreia Onofre.
Portugal tem tido nos últimos anos um ecossistema crescente de jovens empresários, porém, este tem-se constituído isoladamente e em espaços físicos e eventos, pelo que a WePinch "veio colmatar esta lacuna", salientou a fundadora da rede social.
A portuguesa SEO desenvolve soluções digitais e de marketing online.
Com escritórios em Madrid, São Paulo, Bucareste, Bogotá e Luanda, a SEO gere atualmente campanhas em mais de 24 países de todo o mundo.
A rede social, atualmente em língua portuguesa, vai mudar brevemente para inglês, fator que a ajudará na sua escalada global
A WePinch, a primeira rede social que liga os protagonistas indispensáveis para se criarem empresas - promotores de negócios, profissionais e investidores - está a partir de hoje disponível na Internet e de forma gratuita.
“A WePiching (sigla em inglês que significa nós beliscamos) é um projeto inovador português que cria um ponto de encontro ‘online’ entre os empreendedores, profissionais e investidores com o objetivo de criar mais emprego e empresas em Portugal e, em breve, internacionalmente”, disse à Lusa Andreia Onofre, fundadora do projeto.
O conceito inovador da WePinch tem a ver com a ligação no mesmo espaço ‘online’ de todo o ecossistema de criação de novas empresas, juntando todo o tipo de ideias, projetos e ‘startup’, isto é, as empresas que nas suas diferentes fases de arranque necessitam de profissionais adequados e de captar investimento.
Os promotores dos negócios podem, através da WePinch, “criar ou completar” a sua equipa de profissionais e internacionalizar as ‘startup’ e empresas por via da ligação com os profissionais que residem noutros países.
“Nenhum pequeno negócio cresce ou sobrevive sem as pessoas certas e sem os recursos financeiros necessários. Queremos que neste espaço as mais de 30.000 empresas que foram criadas em 2013 em Portugal possam encontrar as suas equipas e os seus investidores”, explicou Andreia Onofre à Lusa.
No fundo, “à criatividade dos empreendedores alia-se a capacidade dos recursos humanos, bem como a possibilidade de captação de investimento”, reiterou, lembrando que o projeto visa "criar valor para as partes envolvidas".
Numa primeira fase, a rede social WePinch é disponibilizada em Portugal e, no primeiro trimestre deste ano, surgirá em alguns países da Europa e da América Latina, incluindo o Brasil, bem como nos Estados Unidos.
Para tal, a WePinch, desenvolvida pela Sales Engine Online (SEO), aliou-se e conta a presença desta tecnológica na América Latina.
O projeto da rede social WePinch envolve um investimento global que totalizará 500 mil euros.
A rede social, atualmente em língua portuguesa, vai mudar brevemente para inglês, fator que a ajudará na sua escalada global.
“Esta rede social dirige-se a quem tem ideias e a quem quer fazer parte de projetos maiores. A colaboração entre todos vai permitir estimular um ecossistema de projetos ‘online’ que poderão estar na génese de micro e pequenas empresas e das ‘startup’ do futuro”, disse Andreia Onofre.
Portugal tem tido nos últimos anos um ecossistema crescente de jovens empresários, porém, este tem-se constituído isoladamente e em espaços físicos e eventos, pelo que a WePinch "veio colmatar esta lacuna", salientou a fundadora da rede social.
A portuguesa SEO desenvolve soluções digitais e de marketing online.
Com escritórios em Madrid, São Paulo, Bucareste, Bogotá e Luanda, a SEO gere atualmente campanhas em mais de 24 países de todo o mundo.
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