Pedro Antunes Pereira, in Jornal de Notícias
Entre 50 e 60 alunos com deficiência frequentam, todos os anos, os cursos da Universidade do Minho, em Braga. O número vai variando em função das entradas e saídas, mas anda sempre dentro desta margem. Até à próxima sexta-feira, a academia minhota dedica especial atenção ao trabalho destes estudantes, muitas vezes desenvolvido fora da unidade de ensino.
"Esta problemática está cada vez mais a ser divulgada, e a prova disso é que os nossos estudantes estão bem servidos de recursos para desenvolver as actividades referentes aos seus cursos", refere a responsável pelo Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência (GAED).
Segundo Sandra Estêvão, o gabinete procura "dar respostas imediatas às dificuldades que vamos identificando, mas, às vezes, não são tão rápidas como gostaríamos, sobretudo quando isso implica algumas mudanças físicas", afirmou ao "Jornal de Notícias".
Esta primeira Semana da Deficiência está inserida num estágio curricular da licenciatura em Educação, a decorrer no Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência, onde está a ser de-senvolvido o projecto "A diferença em primeiro plano um projecto de mediação educativa para promover a inclusão.
É inserido neste projecto que se desenvolve um conjunto de actividades, esta semana, na Universidade do Minho. Uma feira de materiais produzidos por pessoas com deficiência, uma gincana dos sentidos, a visualização de filmes e respectivo debate, uma tertúlia e um jogo de basquetebol em cadeira de rodas vão ocupar vários espaços da academia minhota.
"Fazemos um trabalho de informação, divulgação e sensibilização porque é assim que conseguimos que se olhe a deficiência de uma forma mais aberta e inclusiva", refere Sandra Estêvão.