in Jornal Público
O I Encontro Ibérico de Educação Ambiental, que terminou ontem em Coimbra, concluiu pela necessidade de "uma grande cooperação entre os organismos de Portugal e Espanha", disse fonte da organização. Além deste aspecto, João Trindade, vice-presidente do Núcleo Regional Coimbra/Viseu da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, acrescentou que "é preciso fazer sentir às entidades competentes que a educação ambiental é necessária ao desenvolvimento do país". "O próprio Estado deve perceber que é preciso apoiar e fomentar uma política de educação ambiental no sistema de ensino e noutros sectores da sociedade", sublinhou o dirigente.
Conhecer a realidade da educação ambiental em Portugal e em Espanha, trocar experiências e criar parcerias foram alguns dos objectivos deste primeiro encontro ibérico, que decorreu no auditório da Escola Superior Agrária de Coimbra, desde a última sexta-feira. Organizado pelo Núcleo Regional Coimbra/Viseu da Associação Nacional de Conservação da Natureza, o I Encontro Ibérico de Educação Ambiental contou com a participação de centena e meia de pessoas, de empresas e associações ambientais e organismos públicos. O programa do evento incluiu comunicações e a realização de seis painéis temáticos, passeios e oficinas de educação ambiental.
Na sessão de abertura, na sexta-feira, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, defendeu que o Estado deve repensar a forma como financia a conservação da natureza e as áreas protegidas, admitindo que os visitantes possam ter de pagar o acesso, "para ajudar a manter aquilo de que vai usufruir", disse o governante. Lusa