Lusa, in Publico
As despesas com o subsídio de desemprego aumentaram 8,6 por cento em Janeiro, face a igual mês do ano anterior, totalizando 142 milhões de euros, segundo a Direcção Geral do Orçamento.
O boletim de execução orçamental de Janeiro mostra que os gastos com subsídios de desemprego e social de desemprego e apoios ao emprego subiram 11 milhões de euros.
A despesa com esta rubrica absorve 9,2 por cento da despesa efectiva da Segurança Social e corresponde a uma taxa de execução de nove por cento.
Se a despesa orçamentada para o subsídio de desemprego se repartisse igualmente entre todos os 12 meses do ano, no final de Janeiro deviam ter sido gastos 8,3 por cento da despesa orçamentada. Valores acima dessa taxa sugerem uma derrapagem da despesa.
De acordo com dados que o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) hoje divulgou, em Janeiro inscreveram-se nos centros de emprego 70.334 trabalhadores desempregados, um aumento de 27,3 por cento em relação ao mês homólogo de 2008 e de 44,7 por cento quando comparado com Dezembro.
No final do mês passado estavam inscritos nos centros de emprego do Continente e Regiões Autónomas 447.966 desempregados, número que representa 85,5 por cento de um total de 523.986 pedidos de emprego.
Os números da DGO mostram ainda que as despesas com pensões cresceram 5,8 por cento em Janeiro e que os gastos com o rendimento social de inserção aumentaram 19 por cento, para 38 milhões de euros.
Do lado das receitas, as contribuições e quotizações para a Segurança Social aumentaram 1,9 por cento, para 1.263 milhões de euros.