in Jornal Económico, 12 de dezembro
O Governo já escolheu os gestores para os vários programas operacionais temáticos. Ou seja, os responsáveis encarregues da gestão de parte dos fundos comunitários.
Há duas estreias - Rui Manuel Vinhas da Silva e Pedro Taborda - e duas reconduções - Domingos Lopes e Helena Azevedo. Vinhas da Silva foi o escolhido para gerir o programa operacional da Competitividade e Internacionalização. Este professor da ISCTE Business School tem um amplo currículo na área da competitividade com diversos livros publicados. Entre as suas qualificações está um pós-doc na Manchester Business School e um PhD em Filosofia na mesma universidade. O seu currículo conta ainda com uma passagem pelo Ministério das Finanças, onde teve responsabilidades nas negociações com bancos de investimento como Merrill Lynch, J.P.Morgan, Banque Paribas para empréstimos à República. Mas grande parte da sua carreira fez-se no exterior. Participou em estudos e programas de associações empresariais de países como o Brasil, Nigéria, Hong Kong, Rússia, Reino Unido, China, UE e até Malásia. Em Portugal já trabalhou com o Fórum para a Competitividade e a ADENE. Contactado pelo Económico Vinhas da Silva não quis comentar.
De novo entra também Pedro Taborda para gerir o novo Programa Operacional Capital Humano. Actual director de planeamento empresarial na Caixa Geral de Depósitos, exerceu várias funções na área de recursos humanos, chegando a director do departamento. No currículo tem ainda uma passagem pelo Banco Caixa Geral Totta de Angola e pelo Banque Nationale d'Algérie.
As escolhas ficam completas com a recondução do actual gestor do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) Domingos Lopes que ficará encarregue do novo PO Inclusão Social e Emprego, e de Helena Azevedo, gestora do Programa operacional Valorização do Território que passará a gerir o PO Sustentabilidade e Eficiência no uso de Recursos. Ontem em Conselho de Ministros foi também criada a estrutura de missão Portugal Inovação Social, cujo presidente é Filipe Manuel Simões dos Santos. A equipa de gestão das comissões directivas das novas estruturas de missão contam ainda com os presidentes das CCDR que, por inerência, são também presidentes dos vários Programas Operacionais regionais