Foi em Lisboa e no Algarve que os números foram mais elevados. E, no polo contrário, foi na Beira Baixa e no Alentejo que os preços foram avaliados com a cotação mais baixa.
Os empréstimos à habitação voltaram a abrandar no mês passado. Mas a avaliação que os bancos fazem ao preço das casas está no valor mais elevado dos últimos sete anos.
Pode ser uma dor de cabeça para quem pretende comprar uma casa nos próximos tempos. Para conceder um crédito à habitação, os bancos primeiro fazem uma avaliação. No mês passado, essa mesma avaliação fixou-se no valor mais elevado dos últimos sete anos.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o montante médio por metro quadrado estava acima dos 1200 euros, um número que representa uma queda superior a 7,5%, se compararmos com o mesmo período do ano passado.
Mas estes valores não são idênticos para todo o país. Foi em Lisboa e no Algarve que os números foram mais elevados. E, no polo contrário, foi na Beira Baixa e no Alentejo que os preços foram avaliados com a cotação mais baixa.
Foi nos apartamentos com dois quartos que este número desceu mais. Falamos de 4€ a menos em comparação a julho do ano passado. Ao contrário, o valor das casas com três quartos subiu 6€.
Esta avaliação é conhecida na mesma altura em que, pela primeira vez nos últimos cinco anos, os créditos à habitação voltam a abrandar.
De acordo com o Banco de Portugal, fixaram-se pouco abaixo dos 100 mil milhões de euros, o que se traduz numa descida de 0,1%, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Quanto ao crédito ao consumo, totalizou quase 21 mil milhões em julho, um aumento de 4% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Já em relação às poupanças das famílias portuguesas, o número de depósitos nos bancos aumentou nos últimos meses. Está agora muito perto de 177 mil milhões de euros. Ainda assim, se compararmos com o ano passado, este valor registou um decréscimo de quase 3,5%.