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Para travar despedimentos, o Governo prepara-se para lançar um plano de formações tendo em vista suportar parte dos salários dos trabalhadores que estão parados.
No último ano, os concelhos com maior propensão industrial foram os que registaram os maiores aumentos do desemprego. Para travar os despedimentos, o Governo prepara-se para lançar um plano de formações, tendo em vista suportar parte dos salários dos trabalhadores que estão parados, avança o Jornal de Notícias. Há uma portaria em preparação para ser publicada no início de setembro, de acordo com o mesmo o jornal.
Mais de metade dos novos desempregados está na região Norte, onde predominam os setores do têxtil e do calçado. Desde julho de 2022, Guimarães foi o concelho que registou o maior crescimento do número de desempregados, com 5.415 novos inscritos, isto é, mais de metade dos 10.578 contabilizados no país.
Para colmatar esta situação, o Ministério do Trabalho está a negociar com o setor, desde abril, um programa de formações dirigido aos trabalhadores das indústrias afetadas pela quebra de encomendas, nas quais se inclui o têxtil e vestuário. De acordo com o Jornal de Notícias, o objetivo é que o IEFP financie uma parte dos salários, sendo que a portaria deverá ser publicada no início de setembro.