6.3.08

Cantanhede - CLAS traça plano contra a pobreza

in Beiras On-line

Erradicação da pobreza, exclusão social e promoção do desenvolvimento social são algumas das prioridades definidas pelo Conselho Local de Acção Social para este ano.
O Conselho Local de Acção Social (CLAS) de Cantanhede aprovou o Plano de Acção para 2008, um documento que mostra o investimento que o município de Cantanhede pretende realizar na erradicação da pobreza, exclusão social e promoção do desenvolvimento social integrado do concelho.

No plenário recentemente realizado, Pedro Cardoso viu ser aprovado, por unanimidade, o Plano de Acção para 2008, e reconheceu que a aprovação do mesmo “significa sobretudo a adesão, determinação e empenho de todos os parceiros da Rede Social na concretização do plano de intervenção estratégica na Acção Social, para o ano de 2008”. Segundo o presidente do CLAS e vereador com o pelouro da acção social da autarquia de Cantanhede, o Plano de Acção 2008 da Rede Social é “um documento de planeamento prático do CLAS de Cantanhede para a concretização da estratégia concelhia de intervenção social concebida no quadro das referências e prioridades do Plano de Desenvolvimento Social”. Com este plano, o CLAS de Cantanhede pretende mobilizar os agentes públicos, privados e os cidadãos para a concretização de um conjunto de políticas sociais e de medidas concretas que visam promover a rentabilização dos recursos e dos equipamentos, a credibilidade, a confiança, a modernização e a coesão necessárias para a consolidação duma intervenção social, estrategicamente planeada e mais competitiva, num quadro social mais justo, numa sociedade inclusiva e promotora do diálogo intercultural e de um ambiente com mais qualidade e sustentabilidade.

Apoio da Rede Social

Através da implementação das acções previstas no Plano de Acção para 2008, pretende–se que Cantanhede contribua “positivamente para um novo ciclo virtuoso da economia, cooperando no contributo para a erradicação da pobreza e da exclusão social ao nível local”. Os objectivos passam por, em 2008, implementar “um processo estratégico e sustentado de desenvolvimento social, que concilie a sustentabilidade económica, cidadania, qualidade de vida e a coesão social”.

De acordo com Pedro Cardoso, a Rede Social funciona “como elemento âncora e transporta consigo uma mais–valia de competências institucionais e humanas para cumprir a sua missão”: o desenvolvimento social estratégico, concertado e sustentado, com vista à promoção da inclusão social, dos direitos de cidadania e do desenvolvimento harmonioso e qualificado de todo o concelho.

Este plano tem periodicidade anual e tem por objectivo tornar clara e lógica a sequência das actividades previstas para fazer face aos fenómenos da pobreza e da exclusão social do tecido populacional mais vulnerável, ao prever no planeamento social a rentabilização dos recursos concelhios e o melhor aproveitamento possível das várias oportunidades para intervir: trabalho das IPSS´s e outras instituições, Prohabita, Carta Social, Banco de Voluntariado, Projecto Colmeia - Banco de Recursos, Casa de Francisco Pinto, Plano Municipal de Prevenção, Plano Cantanhede Qualidade, PDIAS, CPCJ, Gabinete da acção social e o apoio às famílias, indivíduos, apoio psicossocial, entre outros.