in JN
Os Governos de Portugal e da Ucrânia concordaram em desenvolver um programa que levará crianças ucranianas a passar férias em território português já este ano, disse à Lusa a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.Ana Mendes Godinho reuniu-se na terça-feira, em Nova Iorque, com a ministra das Políticas Sociais da Ucrânia, Marina Lazebna, que comunicou à governante portuguesa a necessidade de proporcionar às crianças ucranianas férias longe do conflito."Como projeto a desenvolver, identificámos um programa para crianças ucranianas fazerem férias em Portugal. O intuito é a criação de um espaço alternativo, até do ponto de vista de saúde mental, para as crianças terem outros espaços para usufruírem durante as suas férias", disse a ministra portuguesa.
"O objetivo é tentarmos realizar este programa em 2023. Foi com isso que nos comprometemos, porque é uma necessidade que a Ucrânia tem. Como um país seguro, Portugal foi visto como uma boa opção para organizar o programa, pelo que vamos preparar tudo para responder a esta necessidade, procurando que Portugal seja mais uma vez um espaço de acolhimento", acrescentou Ana Mendes Godinho.
Contudo, o tema dominante do encontro entre as duas ministras foi o balanço do programa de integração e acolhimento de ucranianos em Portugal.
De acordo com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, foi feito um ponto de situação sobre o número de ucranianos que estão, neste momento, integrados no mercado de trabalho em Portugal, sendo que Marina Lazebna sinalizou vontade em manter o contacto com essas comunidades.
"A principal preocupação que a ministra nos sinalizou foi a vontade que tem em manter o contacto com as comunidades ucranianas em Portugal, de forma a garantir que mantém a capacidade de comunicar com essas pessoas. Nós também manifestámos a nossa disponibilidade total para criar canais de encontro", disse a ministra.
Ana Mendes Godinho considerou Portugal "um país exemplar do ponto de vista da forma como integrou os trabalhadores ucranianos", nomeadamente "com a atribuição do número Segurança Social automático com o regime de proteção". "Portanto, também somos um exemplo de um país que teve capacidade de proteção rápida das pessoas no mercado de trabalho", avaliou.
Ana Mendes Godinho encontra-se em Nova Iorque para participar na 61.ª sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas (ONU), num encontro focado nas temáticas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, desafios pós-pandemia, trabalho digno, combate às desigualdades e diálogo entre gerações.
Na intervenção que fez na ONU na terça-feira, Ana Mendes Godinho defendeu a necessidade de investimento social, compromissos e respostas adaptáveis para enfrentar os atuais desafios económicos e sociais que o mundo atravessa.
"O objetivo é tentarmos realizar este programa em 2023. Foi com isso que nos comprometemos, porque é uma necessidade que a Ucrânia tem. Como um país seguro, Portugal foi visto como uma boa opção para organizar o programa, pelo que vamos preparar tudo para responder a esta necessidade, procurando que Portugal seja mais uma vez um espaço de acolhimento", acrescentou Ana Mendes Godinho.
Contudo, o tema dominante do encontro entre as duas ministras foi o balanço do programa de integração e acolhimento de ucranianos em Portugal.
De acordo com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, foi feito um ponto de situação sobre o número de ucranianos que estão, neste momento, integrados no mercado de trabalho em Portugal, sendo que Marina Lazebna sinalizou vontade em manter o contacto com essas comunidades.
"A principal preocupação que a ministra nos sinalizou foi a vontade que tem em manter o contacto com as comunidades ucranianas em Portugal, de forma a garantir que mantém a capacidade de comunicar com essas pessoas. Nós também manifestámos a nossa disponibilidade total para criar canais de encontro", disse a ministra.
Ana Mendes Godinho considerou Portugal "um país exemplar do ponto de vista da forma como integrou os trabalhadores ucranianos", nomeadamente "com a atribuição do número Segurança Social automático com o regime de proteção". "Portanto, também somos um exemplo de um país que teve capacidade de proteção rápida das pessoas no mercado de trabalho", avaliou.
Ana Mendes Godinho encontra-se em Nova Iorque para participar na 61.ª sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas (ONU), num encontro focado nas temáticas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, desafios pós-pandemia, trabalho digno, combate às desigualdades e diálogo entre gerações.
Na intervenção que fez na ONU na terça-feira, Ana Mendes Godinho defendeu a necessidade de investimento social, compromissos e respostas adaptáveis para enfrentar os atuais desafios económicos e sociais que o mundo atravessa.