A crise energética já obrigou os países europeus a gastarem cerca de 800 mil milhões de euros para mitigar o impacto da mesma e assegurar fornecimento de energia. O impacto da guerra na Ucrânia é já superior ao sofrido com a pandemia da Covid-19.
Investigadores da Bruegel referem que na União Europeia já foram gastos cerca de 681 mil milhões de euros, no Reino Unido €103 mil milhões e só na Noruega €8,1 mil milhões, desde setembro de 2021. Um total de 792,1 mil milhões de euros para sermos mais exatos.
A Alemanha, com uma fatura de 270 mil milhões de euros, surge no topo da lista dos países que já mais gastaram desde o início da crise provocada em parte pela invasão russa e consequentes bloqueios económicos e energéticos. O pódio da União Europeia fecha com Itália e França.
Portugal surge com um total de €8,9 mil milhões, o que corresponde a cerca de 4,2% do PIB de referência a 2021.
Numa análise per capita, Luxemburgo, Dinamarca e Alemanha são os maiores gastadores.
O relatório da Bruegel refere também que os gastos com a energia são uma preocupação extra no momento em que decorrem debates sobre as regras de ajuda estatal a maiores investimentos em projetos de energia verde, como projetos de energia solar, eólica ou hidrogénio.
Renováveis poderão ser a principal fonte energética mundial até 2025
O problema das ajudas estatais é mais evidente quando se percebe que países com o poderio económico da Alemanha podem influenciar o desenvolvimento de novos investimentos nas energias renováveis em detrimento de países com menor capacidade negocial.
A Bruegel conclui que a dinâmica de subsidiar via corte de impostos (sobre combustíveis por exemplo) terá que ser mudada já que os orçamentos fiscais começam a não poder manter estes níveis de cortes a longo prazo.
Investigadores da Bruegel referem que na União Europeia já foram gastos cerca de 681 mil milhões de euros, no Reino Unido €103 mil milhões e só na Noruega €8,1 mil milhões, desde setembro de 2021. Um total de 792,1 mil milhões de euros para sermos mais exatos.
A Alemanha, com uma fatura de 270 mil milhões de euros, surge no topo da lista dos países que já mais gastaram desde o início da crise provocada em parte pela invasão russa e consequentes bloqueios económicos e energéticos. O pódio da União Europeia fecha com Itália e França.
Portugal surge com um total de €8,9 mil milhões, o que corresponde a cerca de 4,2% do PIB de referência a 2021.
Numa análise per capita, Luxemburgo, Dinamarca e Alemanha são os maiores gastadores.
O relatório da Bruegel refere também que os gastos com a energia são uma preocupação extra no momento em que decorrem debates sobre as regras de ajuda estatal a maiores investimentos em projetos de energia verde, como projetos de energia solar, eólica ou hidrogénio.
Renováveis poderão ser a principal fonte energética mundial até 2025
O problema das ajudas estatais é mais evidente quando se percebe que países com o poderio económico da Alemanha podem influenciar o desenvolvimento de novos investimentos nas energias renováveis em detrimento de países com menor capacidade negocial.
A Bruegel conclui que a dinâmica de subsidiar via corte de impostos (sobre combustíveis por exemplo) terá que ser mudada já que os orçamentos fiscais começam a não poder manter estes níveis de cortes a longo prazo.