Cristina Oliveira da Silva, in Económico
O trabalho de cruzamento de dados com outras entidades já está feito mas ainda falta conhecer as provas de rendimentos de 200 mil beneficiários.
Pelo menos 36,2 mil já ficaram sem direito ao subsídio social de desemprego e ao rendimento mínimo.
As novas regras que apertam o acesso a apoios sociais já ditaram o corte de, pelo menos, 36,2 mil prestações de subsídio social de desemprego e de rendimento mínimo. Só em Dezembro - e depois de concluída a prova de condição de recursos de 80% dos beneficiários - foram cortadas 18,6 mil prestações.
Mas a Segurança Social espera ainda pelas provas de rendimentos de 200 mil beneficiários (dos cerca de um milhão de abrangidos) e recorda que o prazo termina a 31 de Dezembro. Quem não o fizer, arrisca-se à suspensão ou perda da prestação. Para já, todo o trabalho de cruzamento de dados com as Finanças está feito o que leva o Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, a acreditar que não existirão "alterações muito significativas". Até porque são estes rendimentos passíveis de serem cruzados que originaram grande parte dos cortes.