São vários os projetos apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que precisam de mão de obra especializada para desenvolver os trabalhos dentro do prazo estipulado pela Comissão Europeia – até 2026. Acontece que muitos trabalhadores estão em mobilidade precisando de casas para viver nos próximos anos. Mas deparam-se com uma realidade: a falta de casas em várias cidades do país e os preços elevados das habitações disponíveis no mercado. Tudo isto tem dificultado o alojamento destes trabalhadores e colocado em risco o cumprimento dos prazos do PRR.
Este é o caso da Empresa de engenharia Aeronáutica (EEA) que lidera o consórcio Aero.next (34 entidades), um projeto apoiado pelo PRR. Devido aos calendários apertados e à área em questão, a empresa precisa de contratar 350 profissionais especializados e experientes, muitos vindos do estrangeiro. Mas toda esta vontade de cumprir os prazos do PRR e fazer avançar os projetos esbarra na falta de habitação, escreve o Público.
O presidente da empresa Miguel Braga fiz que “a falta de habitação é, de facto, um drama” e o “principal problema a neste momento” da empresa, uma vez que em Évora não há oferta e os preços das casas equivalem aos das grandes cidades.
“Estes projetos são feitos com pessoas altamente qualificadas que muitas vezes nem existem em Portugal; estamos a falar de gente com senioridade e que, se as conseguirmos atrair, virão com as suas famílias. Estamos, portanto, com um problema muito sério, porque não se encontra habitação para estas pessoas. Não quero antecipar-me, mas isto pode ser, desde logo, o primeiro grande constrangimento ao cumprimento na totalidade das atividades em tempo útil”, disse Miguel Braga ao mesmo jornal.
O caso do consórcio é um alerta para uma questão. Isto porque outros projetos apoiados pelo PRR também precisam de contratar mão de obra especializada, mas têm de lidar com a falta de habitação em Portugal para alojar estes trabalhadores, que são necessários para cumprir os projetos dentro do calendário.
Este é o caso da Empresa de engenharia Aeronáutica (EEA) que lidera o consórcio Aero.next (34 entidades), um projeto apoiado pelo PRR. Devido aos calendários apertados e à área em questão, a empresa precisa de contratar 350 profissionais especializados e experientes, muitos vindos do estrangeiro. Mas toda esta vontade de cumprir os prazos do PRR e fazer avançar os projetos esbarra na falta de habitação, escreve o Público.
O presidente da empresa Miguel Braga fiz que “a falta de habitação é, de facto, um drama” e o “principal problema a neste momento” da empresa, uma vez que em Évora não há oferta e os preços das casas equivalem aos das grandes cidades.
“Estes projetos são feitos com pessoas altamente qualificadas que muitas vezes nem existem em Portugal; estamos a falar de gente com senioridade e que, se as conseguirmos atrair, virão com as suas famílias. Estamos, portanto, com um problema muito sério, porque não se encontra habitação para estas pessoas. Não quero antecipar-me, mas isto pode ser, desde logo, o primeiro grande constrangimento ao cumprimento na totalidade das atividades em tempo útil”, disse Miguel Braga ao mesmo jornal.
O caso do consórcio é um alerta para uma questão. Isto porque outros projetos apoiados pelo PRR também precisam de contratar mão de obra especializada, mas têm de lidar com a falta de habitação em Portugal para alojar estes trabalhadores, que são necessários para cumprir os projetos dentro do calendário.