In Jornal de Negócios
UE aumenta apoio a África para diminuir fluxo de migrantes União Europeia irá atribuir mais apoio aos países africanos. No entanto, em troca pede colaboração dos parceiros africanos no controlo do elevado fluxo de migrantes que procura a Europa. A União Europeia vai atribuir mais ajuda humanitária, acesso facilitado a vistos, bem como um corte no custo do envio de verbas dos migrantes na UE. Em troca, os parceiros africanos deverão ajudar a diminuir o fluxo de migrantes que procura a Europa.
O acordo citado pela Reuters foi apresentado em Malta que recebe até esta quinta-feira uma cimeira que junta líderes europeus e africanos, organizações não-governamentais e representantes da sociedade civil, com vista à criação de declaração política e um plano de acção que contribua para a resolução da crise de migrantes e refugiados.
Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, marcou a sua presença na cimeira onde defendeu que "as rotas para a migração legal para a Europa devem manter-se abertas" e sublinhou a urgência de contrariar o tráfico e contrabando humano, um problema também já referenciado pela OCDE. "Devemos fazer mais para prevenir o tráfico humano", afirmou Tusk.
À semelhança de reuniões anteriores, Juncker convidou os Estados-membros a contribuírem para aumentar averba de 1,8 mil milhões de euros prevista no Fundo de Emergência, que "não serão suficientes". "Não queremos que esta migração seja a causa de divisão entre África e Europa Devemos saber reconhecer as virtudes e vantagens da migração", notou Juncker. Já a presidente da União Africana advertiu que esta não é uma situação que possa ser solucionada com medidas a curto prazo.


