In Jornal de Notícias
As mulheres e os reformados (36,5%) são quem mais sofre de sintomas de depressão, que, em 2014, afetavam um quarto da população portuguesa com 15 ou mais anos, segundo o Inquérito Nacional de Saúde.
No total, 36,5% da população reformada apresentava sintomas de depressão em 2014, face a 18,5% da população empregada, revela o inquérito realizado em 2014 pelo Instituto Nacional de Estatística, em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
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Dos 25,4% dos portugueses que sofrem de depressão, 16,4% apresentam sintomas depressivos ligeiros, 5,8% sintomas moderados e 3,2% sintomas fortes ou muito fortes.
"Para estes sintomas era muito acentuada a diferença entre homens (16%) e mulheres (33,7%), particularmente nos [sintomas] de intensidade ligeira", refere o inquérito, que visa caracterizar a população residente com 15 ou mais anos em três "grandes domínios": estado de saúde, cuidados de saúde e determinantes de saúde relacionadas com estilos de vida.
O inquérito analisou também o consumo de medicamentos prescritos por um médico, que rondou os 90% para a população idosa em 2014.
Segundo os dados, cerca de 56% dos portugueses maiores de 15 anos consumiram medicamentos prescritos por médicos, nas duas semanas anteriores à entrevista do INE.
Este consumo aumenta de forma acentuada com a idade: inferior a 30% para pessoas com menos de 35 anos, 54,1% entre 45 e 54 anos e mais de 90% para as pessoas com 75 ou mais anos
Também é maior nas mulheres (62,7% face a 48,6% dos homens). Comparando com os resultados do último inquérito, realizado em 2005/2006, verificou-se uma redução para as pessoas com menos de 55 anos e um aumento a partir dessa idade.
Já o consumo de medicamentos não prescritos é mais frequente até aos 34 anos. No ano passado, 23,9% da população com mais de 15 anos consumiu medicamentos (nas duas semanas anteriores) não prescritos por um médico.
Ao contrário do que se verifica com o consumo de medicamentos prescritos, o consumo de medicamentos não receitados por um médico reduz-se com o aumento da idade.
Os dados referem também que a pílula continua a ser o método contracetivo mais utilizado pelas mulheres (quase 70%), principalmente na faixa dos 30-34 anos (77,7%) e dos 25-29 anos (71,8%).
Revela ainda que cerca de 75% das mulheres, entre 15 e 55 anos, que já tinham estado grávidas, referiram ter amamentado em exclusivo durante algum tempo.
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