in Jornal de Notícias
O director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, admitiu a possibilidade de uma recessão mundial, com o crescimento dos países emergentes, como a China e Índia, a não chegar para compensar a recessão nas economias desenvolvidas.
As perspectivas económicas globais "continuam a deteriorar-se", disse Strauss-Kahn num colóquio em Madrid, considerando que "2009 será um ano muito difícil".
"Não haverá retoma antes do final de 2009, início de 2010", acrescentou.
Dominique Strauss-Kahn disse ainda não estar convencido de que as políticas que estão a ser seguidas pare enfrentar a crise servirão para impulsionar o crescimento e insistiu sobre a necessidade de uma política "activa" e de restaurar a confiança.
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu a implementação de uma política global de incentivos fiscais equivalentes a dois por cento do PIB mundial.
O director geral do FMI indicou ainda que as previsões que o fundo publicará em Janeiro serão "provavelmente" piores do que as anteriores.