in Jornal Público
1. Não negar o problema. Quando se começa a não cumprir o pagamento de créditos, mesmo que pequenos, é porque algo já não está bem. Deve agir rapidamente e não esperar que todos os créditos entrem em incumprimento.
2. Se já tiver dívidas, não tome decisões precipitadas nem recorra a novos créditos. Estes raramente conseguem resolver a sua situação e só irá acumular mais dívidas.
3. Fazer prospecção de mercado na escolha de qualquer crédito, mesmo os mais simples. Não decidir na hora sobre uma proposta de crédito que é feita. Comparar preços e condições, levar os contratos para ler em casa e pedir ajuda a um especialista, se necessário.
4. Ter cuidado com a escolha das entidades a que pedir ajuda em caso de endividamento. Certifique-se que são idóneas, independentes e imparciais.
5. Tentar não sobrevalorizar os rendimentos futuros. Acontecimentos imprevistos podem comprometer as expectativas favoráveis dos consumidores e, por isso, o pagamento regular das dívidas.
6. Encarar a poupança não tanto como a diferença entre o que se recebe e o que se gasta, mas como um novo consumo. Assim, poderá criar o hábito de fixar um valor, mesmo que baixo, a ser poupado mensalmente e que se coloca de parte logo que recebe o salário.
7. Envolver os filhos desde cedo na gestão do orçamento familiar e não lhes esconder as dificuldades financeiras, de modo a que toda a família esteja mobilizada para fazer ajustamentos nos consumos e despesas.