in Diário de Notícias
Desde 2005, a produtividade tem vindo a crescer 0,9% ao ano, contra os 5,6% da Eslováquia.
A produtividade nacional, medida em paridades de poder de compra, correspondeu, em 2008, a 70,8% do valor médio da UE, sendo apenas superior, entre os países analisados, à produtividade da Polónia. Estes são dados que integram o Relatório da Competitividade 2009, da responsabilidade da Associação Industrial Portuguesa, ontem apresentado no Centro de Congressos de Lisboa.
Entre 2005 e 2008, a produtividade em Portugal cresceu a uma média anual de 0,9%, contra 1,5% na UE e 1% na zona euro. Em contrapartida, a Eslováquia viu a sua produtividade reforçada em 5,6%, a República Checa em 3,8% e a Eslovénia em 3,3%.
Já os custos unitários nominais do trabalho, que relacionam a variação das remunerações e a produtividade, registaram um aumento de 1,8% em 2008, ligeiramente superiores aos 1,6% da Zona Euro.
Em Portugal, a carga fiscal em 2007 foi de 36,8% do PIB (mais 0,9% do que em 2006), valor semelhante ao do Luxemburgo (36,7%), República Checa (36,9%) e Espanha (37,1)%. A média da UE foi de 37,5% e a da zona euro de 38,2%.
A AIP defende medidas como a internacionalização, a valorização dos recursos, a subida na cadeia de valor, entre muitas outras, para fazer de Portugal um dos dez países mais desenvolvidos da UE.