Miguel Marujo, Fátima Missionária
Pequenos agricultores aproveitam últimas tecnologias e inovações para reduzir a pobreza extrema e a fome até 2015, duas das metas do desenvolvimento do milénio
A “revolução verde” liderada pelos pequenos agricultores em África, que aproveita as últimas tecnologias e inovações, é vital para que o continente reduza a pobreza extrema e a fome até 2015, apenas duas das oito metas globais acordadas para o desenvolvimento do milénio, de acordo com um novo relatório das Nações Unidas.
Este relatório “Tecnologia e Inovação 2010”, publicado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), avisa que “as técnicas de cultivo ineficazes e práticas de desperdício pós-colheita” deixaram a África subsariana como a região com maior probabilidade de perder os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio nos campos da pobreza e da fome.
A agricultura constitui a base de muitas economias africanas e fornece a maior fonte de emprego e sustento para os africanos. No entanto, a produção de alimentos per capita nos países menos desenvolvidos diminuiu continuamente nos últimos 40 anos – caindo um quinto entre o início dos anos 1970 e meados da década de 2000.