in TSF
No programa da TSF Discurso Directo, o presidente da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS),Vítor Bento, sublinhou que as pessoas «ainda não percebem» a crise onde estão mergulhadas porque o Governo de José Sócrates prometeu, durante muito tempo, «um futuro risonho».
O presidente da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS),Vítor Bento, sublinhou, em declarações à TSF, que as pessoas «ainda não percebem» a crise onde estão mergulhadas porque o Governo de José Sócrates prometeu, durante muito tempo, «um futuro risonho».
«Julgo que muita gente ainda não percebe porque o discurso oficial foi, durante muito tempo, o discurso de convencer as pessoas de que nós não tínhamos problemas nenhuns e que o futuro era risonho. Por isso, compreendo que isso gere uma complexidade maior, porque as pessoas são confrontadas com um ajustamento que lhes aparece de forma violenta», frisou o economista.
Vítor Bento considerou, no entanto, que as medidas anunciadas quinta-feira pelo primeiro-ministro estão na orientação “certa”.
«São medidas no caminho certo e provavelmente vão ter que ser aumentadas com o tempo porque o ajustamento que temos que fazer no total do orçamento é muito mais extenso do que isso. Pelas minhas contas, teremos que comprimir o défice primário - que é o défice sem juros - entre 7 a 9 por cento do PIB. Admito que o número seja discutível porque isto depende das estimativas de crescimento», frisou o economista.
A entrevista com Vítor Bento, presidente da SIBS, economista e conselheiro de Estado pode ser ouvida, na íntegra, depois das 11h30 deste domingo.