4.5.16

Sensibilizar os mais novos para a importância do Voluntariado

António Gomes Costa, in "Regional"

Iniciativa da CERCI, promovida pelo Banco Local de Voluntariado Sensibilizar os mais novos para a importância do Voluntariado “Todos temos asas, mas apenas os voluntários sabem voar”, é a grande mensagem de uma peça “simples” que alerta os mais novos para a importância do Voluntariado e que percorre vários estabelecimentos escolares da cidade.

Foi apresentada pela primeira vez em Dezembro de 2015. É uma peça simples, de linguagem muito fácil e dura pouco mais de 15 minutos. Mas está lá tudo.

Alertar e esclarecer os mais novos para a importância do voluntariado, das boas práticas ambientais, a importância de dar sem receber nada em troca, são algumas das mensagem que um grupo de voluntários tenta transmitir aos mais pequenos.

O livro «Todos temos asas mas apenas os voluntários sabem voar», da autoria de Sónia Fernandes com ilustração de Pedro Serapicos, serviu de inspiração para este desa? o “voluntário”, que está a ser apresentado nos estabelecimentos de ensino pré-escolar de S. João da Madeira, no âmbito do Projecto Educativo Municipal, cuja interpretação cabe a alguns utentes e voluntários da CERCI, promovida pelo Banco Local de Voluntariado.
A peça «Mudar o Mundo com o Voluntariado», subiu ontem, dia 20, ao Palco dos Paços da Cultura, inserida na programação da Semana da Terra.
Entre centenas de balões com formato de coração, a mensagem de sensibilização foi apresentada a cerca de 300 crianças com idades entre os três e os cinco anos que, através da voz do coelhinho “Cândido”, personagem principal da história, explicou ao “Júnior” o que é o voluntariado, o que é ser voluntário e como se pode fazer voluntariado, exempli? cando pelo menos duas das muitas situações em que os voluntários são extremamente importantes.

Ali, os óculos mágicos do Júnior permitiam ver o mundo diferente, com uma particularidade muito interessante.
“Quem faz voluntariado ? ca com um coração muito grande, ser voluntário é algo muito bom, é fazer o bem sem receber nada em troca”; ou mesmo, “todos podem ser voluntários”, referia. Apesar da mensagem ser simples, o silêncio era visível na sala.
A Mafalda e o Tiago eram duas das muitas crianças que ontem assistiam à peça.
Desafiados a participar, não hesitaram. Vestiram orgulhosamente uma camisola com um coração grande, limparam a ? oresta e recolheram alimentos para as pessoas carenciadas.

A terminar o espectáculo, actores e convidados perguntam: “Quem quer fazer voluntariado para tornarem o mundo melhor e ? carem com o coração grande?”. E a resposta surge de imediato. “Eu!!!”.
Dulce Santos, directora Técnica da CERCI, assegura que a peça tem sido um êxito e a mensagem chega até às crianças. “A linguagem utilizada é muito acessível, pois estamos a falar de crianças muito pequenas e a palavra tem chegado até eles”.
A peça explica ainda de forma “lúdica” aos mais novos o que é isto de ser “voluntário, o que é ajudar alguém e o que fazer para ser um voluntário”.
O vereador Paulo Cavaleiro marcou presença nos Palcos da Cultura e lembrou às crianças a importância do voluntariado junto da sociedade.