Por Lusa, in ECO
Quase 1.300 jovens com formação superior foram abrangidos, até agora, pelo programa de estágios remunerados na administração pública, o EstágiAp XXI, que arrancou em 2021, segundo dados avançados à Lusa pelo Ministério da Presidência.
O programa, que tem como objetivo a realização de um mínimo de 1.500 estágios na administração pública, vai na segunda edição, cuja terceira fase de colocações está a decorrer.
Até agora, tendo em conta as duas edições do programa foram “concluídos ou iniciados 1.289 estágios”, disse fonte oficial do Ministério da Presidência.
A terceira fase de colocações da segunda edição está a decorrer, estando prevista a colocação de mais 186 jovens na administração pública, cujo início dos estágios está previsto para final de junho.
Na primeira edição do programa, em 2021, durante o período da pandemia de covid-19, realizaram-se 315 estágios, para 500 vagas disponibilizadas, tendo as vagas sobrantes transitado para a segunda edição.
Já em 2022, a segunda edição do programa contou com 3.192 candidaturas, que resultaram em 2.631 candidatos admitidos, tendo sido celebrados até agora 974 contratos de estágio, ainda a decorrer.
A segunda edição do EstágiAP XXI conta com um total de 1.658 vagas, mantendo-se “a possibilidade de realização de fases adicionais“, segundo o gabinete liderado pela ministra Mariana Vieira da Silva.
O programa EstágiAP XXI é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao abrigo da reforma “Capacitação da AP — formação de trabalhadores e gestão do futuro”, um concurso com uma dotação de 12,3 milhões de euros.
Os estágios têm a duração de nove meses e destinam-se a jovens que tenham, pelo menos, grau de licenciatura, até aos 30 anos, ou até aos 35 anos com deficiência e/ou incapacidade, que se encontrem à procura do primeiro emprego ou de novo emprego.
Os estagiários recebem uma bolsa mensal correspondente à primeira posição remuneratória da carreira de técnico superior (1.122,84 euros em 2023), sujeita a descontos para a Segurança Social e IRS, e subsídio de refeição (seis euros por dia).
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