Os preços das casas vão continuar a aumentar em Portugal, alerta a Comissão Europeia (CE). A subida deverá desacelerar em comparação com os últimos anos, sendo “improvável” que venham a cair de forma acentuada em breve. “O crescimento dos preços das casas será moderado no futuro, pois as taxas de juro estão a subir”, prevê a Comissão, que nas previsões da Primavera já tinha alertado para a perda de rendimento das famílias portuguesas devido à elevada percentagem
de taxa variável no crédito à habitação.
A escassez de casas no mercado e a “procura forte por parte de investidores estrangeiros” é justificação, segundo o ‘Country Report’ um dos documentos da avaliação ao país no âmbito do ciclo do Semestre Europeu de 2023 da CE. As conclusões tiveram em conta o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em habitação.
A CE aponta a sobrevalorização média do mercado habitacional e diz que, no ano passado, os preços foram 24% mais elevados face ao que seria um valor normal, de referência, tendo em conta os fundamentais do mercado. Em 2021, esse desvio que reflete a sobrevalorização das casas já tinha atingido os 20%. “Na última década, em Portugal, estes preços duplicaram em termos nominais, tendo nos últimos três anos, 2020 a 2022, registado um aumento de 34%”, calcula a Comissão. Só em 2022, “os preços subiram cerca de 13%“.
A escassez de casas no mercado e a “procura forte por parte de investidores estrangeiros” é justificação, segundo o ‘Country Report’ um dos documentos da avaliação ao país no âmbito do ciclo do Semestre Europeu de 2023 da CE. As conclusões tiveram em conta o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em habitação.
A CE aponta a sobrevalorização média do mercado habitacional e diz que, no ano passado, os preços foram 24% mais elevados face ao que seria um valor normal, de referência, tendo em conta os fundamentais do mercado. Em 2021, esse desvio que reflete a sobrevalorização das casas já tinha atingido os 20%. “Na última década, em Portugal, estes preços duplicaram em termos nominais, tendo nos últimos três anos, 2020 a 2022, registado um aumento de 34%”, calcula a Comissão. Só em 2022, “os preços subiram cerca de 13%“.
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