Por Rui Cid com Carolina Quaresma, in TSF
À TSF, a presidente da Associação Portuguesa de Nutrição refere que "as alterações climáticas, os efeitos da pandemia e a guerra numa proximidade geográfica" influenciam a forma como comemos, causando "um potencial de insegurança alimentar".
desafios que "um mundo em mudança" coloca à forma como comemos, numa iniciativa da Associação Portuguesa de Nutrição.
Em declarações à TSF, a presidente da associação, Célia Craveiro, diz que, perante fenómenos como as alterações climáticas, a pandemia, ou a guerra na Ucrânia, é obrigatória uma reestruturação no modo como se pensa a alimentação e nutrição das populações.
"As alterações climáticas, os efeitos da pandemia e a guerra numa proximidade geográfica causam um potencial de insegurança alimentar devido a várias situações: situações inflacionárias, pobreza, aumento das doenças crónicas não transmissíveis e isso acaba por influenciar a forma como nos alimentamos e também como nós, profissionais da área da nutrição, principalmente, temos que abordar estas questões na atualidade", explica Célia Craveiro.
"Para isso, elaborámos um programa que vai debater os desafios e oportunidades que aparecem na investigação na área da nutrição, o impacto dos alimentos ultra processados e ainda vamos ter vários temas sobre a sustentabilidade alimentar", sublinha a presidente da Associação Portuguesa de Nutrição.
O congresso de nutrição e alimentação estende-se até sexta-feira, na Alfândega do Porto, com o objetivo de debater "a urgência da sustentabilidade, o papel da nutrição no doente e o impacto das escolhas alimentares".