Olímpia Mairos, in RR
iniciativa surge no âmbito do protocolo assinado no início de março entre a Fundação JMJ Lisboa 2023 e a APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
Os voluntários que trabalham na sede da Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 vão participar, a partir desta segunda-feira, em ações de formação para prevenção de situações de risco e garantia da segurança de todos os que vão participar na JMJ Lisboa 2023.
A iniciativa, surge no âmbito do protocolo assinado no início de março entre a Fundação JMJ Lisboa 2023 e a APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
De acordo com a organização, a formação vai “envolver todos os chefes de equipa e voluntários que participam neste que será um dos maiores acontecimentos da vida da Igreja e do País” e será feita em português e inglês, “de modo a ser entendida pelo conjunto de voluntários que funcionam, diariamente, na preparação da Jornada e que vêm de todas as partes do mundo”.
Recorde-se que aquando da celebração do protocolo, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, sublinhou a importância de garantir que “todas as pessoas que vêm à JMJ se sintam num ambiente acolhedor, seguro”.
Por sua vez, João Lázaro da APAV destacou o facto de ser esta a “primeira vez que o foco das vítimas tem a sua dimensão própria no planeamento de um evento desta enorme dimensão”.
No documento, enviado à Renascença, é referido que “na linha das determinações do Papa Francisco e das medidas de prevenção adotadas pela Conferência Episcopal Portuguesa”, a JMJ Lisboa 2023 “assume, desta forma, o compromisso de tudo fazer no sentido de garantir que este será um grande acontecimento onde a tolerância será zero face a qualquer tipo de abuso”.