por Alexandra Noronha, in Negócios on-line
O presidente da Câmara do Porto defende que verbas sejam direccionadas para as indústrias transaccionáveis.
O presidente da Câmara do Porto disse esta terça-feira que teme que os fundos comunitários sejam "raptados" pelas indústrias e serviços não transaccionáveis "que não exportam nem substituem as importações".
Rui Moreira, que falou à margem do ciclo de Conferências "Portugal 2020", organizada pelo "Dinheiro Vivo", mostrou-se preocupado com a gestão do Compete. "Há peculiaridades na revisão norte e centro que exigem atenção", disse Rui Moreira, recordando que o tecido empresarial de concentra "massivamente" nestas zonas.
O presidente da Câmara deixou várias perguntas, nomeadamente "porque é que o programa vai ficar longe delas, no posto de correio onde chega o cheque".
Moreira disse ainda que muito do que foi prometido anteriormente, nomeadamente na reabilitação, não foi cumprido e pediu que o "epílogo" deste programa, em 2020, corresponda ao que tem sido dito, nomeadamente na reindustrialização.