in Porto.pt
A mais recente edição do Porto Solidário - Fundo Municipal de Emergência Social aprovou todas as candidaturas elegíveis apresentadas. O programa de apoio à renda, a cumprir a oitava edição, abrange um total de 615 novas famílias da cidade do Porto que passam a usufruir deste amparo monetário.
Atualmente com duas edições em curso, estes novos beneficiários, juntamente com os 299 da edição anterior, perfazem um total de cerca de 1000 famílias que neste momento beneficiam do apoio levado a cabo pelo Município, que suporta, mensalmente, uma parte dos custos das famílias com o arrendamento de habitação permanente.
Com a maior dotação orçamental de sempre, no valor de mais de 1,3 milhões de euros, o Porto Solidário prestará aos beneficiários um apoio financeiro para o pagamento mensal das suas rendas de casa, num valor médio próximo dos 200 euros por mês, durante 24 meses.
Graças às alterações mais recentes do regulamento do Porto Solidário, a ajuda mensal através do pagamento da renda ou da prestação bancária estendeu-se para dois anos e passou a considerar a redução da taxa de esforço suportada pelos agregados para 25%.
O fundo permite também aos beneficiários a possibilidade de se candidatarem novamente ao programa, caso o prazo esteja a terminar, estabelecendo ainda a contabilização do apoio concedido a partir da data de submissão da candidatura.
O Porto Solidário, criado em 2014, constitui-se como um dos instrumentos mais visíveis da estratégia do Município do Porto em termos de habitação. Ao longo dos seus seis anos de existência, representou um investimento de cerca de 5,9 milhões de euros, afirmando-se como um programa crucial para agregados familiares que se encontram em situação de fragilidade económica e, por esse motivo, se veem impossibilitados de cumprir as obrigações decorrentes dos contratos de arrendamento ou aquisição de habitação legalmente formalizados.
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27.3.20
"Os sem-abrigo não têm tempo e não podem ficar em casa"
Rute Fonseca, in TSF
Nos últimos dias quase duplicaram os pedidos de refeição e a cidade do Porto só tem um balneário público aberto. O grupo Coração na Rua, que apoia pessoas sem-abrigo, diz que tem sido difícil responder a todos os pedidos de ajuda.
Por dia serviam uma média de 120 refeições e agora estão a servir 250, de segunda a sexta-feira passaram a estar na rua sete dias por semana. "As refeições começam a ser servidas às 18h30 e às 17h00 a fila já é muito grande".
Cristina Silva é administradora do grupo Coração na Rua, desde 2012 que apoiam as pessoas em situação de sem-abrigo da cidade do Porto. Começaram por ser quatro voluntários e hoje são 120. Por não terem os equipamentos de segurança necessários em março já não realizaram rondas e juntaram-se à Porta Solidária, cada vez é mais difícil responder a todos os pedidos.
"É revoltante a burocracia que ainda acontece, não há que marcar ou fazer atendimentos... uma pessoa para comer não tem que ir primeiro a uma assistente social, fazer a inscrição... não há tempo."
A câmara municipal do Porto criou um centro de acolhimento de emergência COvid 19 para pessoas em situação de sem abrigo. No total estão disponíveis 50 camas.
"O tempo que nos pedem a nós para ficar em casa, os sem-abrigo não têm... é burocracia atrás de burocracia... 40 camas? Dez camas? Não é uma solução."
Esta segunda-feira encerraram dois balneários públicos e só há um aberto em toda a cidade. "Vamos ter um perigo para a saúde pública, porque só com um balneário a funcionar é impossível que todos os sem abrigo do Porto estejam a utilizá-lo."
A responsável pelo Coração na Rua lamenta que apesar de a cidade estar vazia não existam pensões ou quartos disponíveis. Cristina Silva pede que todos liguem para o numero 144 sempre que identificarem um sem-abrigo, só assim podem deixar de ser invisíveis. "Nós estamos lá e vemos o que se passa... é um murro no estômago."
Hoje soube-se que a Ordem dos Médicos tem mais de 100 profissionais disponíveis para darem apoio telefónico às equipas que acompanham as pessoas sem-abrigo.
Nos últimos dias quase duplicaram os pedidos de refeição e a cidade do Porto só tem um balneário público aberto. O grupo Coração na Rua, que apoia pessoas sem-abrigo, diz que tem sido difícil responder a todos os pedidos de ajuda.
Por dia serviam uma média de 120 refeições e agora estão a servir 250, de segunda a sexta-feira passaram a estar na rua sete dias por semana. "As refeições começam a ser servidas às 18h30 e às 17h00 a fila já é muito grande".
Cristina Silva é administradora do grupo Coração na Rua, desde 2012 que apoiam as pessoas em situação de sem-abrigo da cidade do Porto. Começaram por ser quatro voluntários e hoje são 120. Por não terem os equipamentos de segurança necessários em março já não realizaram rondas e juntaram-se à Porta Solidária, cada vez é mais difícil responder a todos os pedidos.
"É revoltante a burocracia que ainda acontece, não há que marcar ou fazer atendimentos... uma pessoa para comer não tem que ir primeiro a uma assistente social, fazer a inscrição... não há tempo."
A câmara municipal do Porto criou um centro de acolhimento de emergência COvid 19 para pessoas em situação de sem abrigo. No total estão disponíveis 50 camas.
"O tempo que nos pedem a nós para ficar em casa, os sem-abrigo não têm... é burocracia atrás de burocracia... 40 camas? Dez camas? Não é uma solução."
Esta segunda-feira encerraram dois balneários públicos e só há um aberto em toda a cidade. "Vamos ter um perigo para a saúde pública, porque só com um balneário a funcionar é impossível que todos os sem abrigo do Porto estejam a utilizá-lo."
A responsável pelo Coração na Rua lamenta que apesar de a cidade estar vazia não existam pensões ou quartos disponíveis. Cristina Silva pede que todos liguem para o numero 144 sempre que identificarem um sem-abrigo, só assim podem deixar de ser invisíveis. "Nós estamos lá e vemos o que se passa... é um murro no estômago."
Hoje soube-se que a Ordem dos Médicos tem mais de 100 profissionais disponíveis para darem apoio telefónico às equipas que acompanham as pessoas sem-abrigo.
13.1.16
Famílias carenciadas do Porto recebem meio milhão de euros
in Porto24
A Câmara Municipal do Porto anunciou o reforço de meio milhão de euros destinado ao Fundo de Emergência Social, que ajuda famílias carenciadas da cidade.
A verba destina-se, essencialmente, ao “eixo de apoio à habitação do programa Porto Solidário”, conforme anunciou ao site Porto.pt, gerido pela autarquia. Nesse sentido, será lançado em breve um “novo concurso para a sua atribuição”, adiantou a mesma fonte.
A proposta foi aprovada por unanimidade na reunião do executivo que teve lugar esta terça-feira. O documento foi levado a discussão pelo próprio presidente da Câmara, Rui Moreira, e pelo vereador da Habitação, Manuel Pizarro.
“Na cidade do Porto, um número crescente de pessoas e famílias enfrenta graves dificuldades financeiras, encontrando-se em situação de pobreza face ao aumento do desemprego e à perda de prestações sociais”, refere a proposta.
A autarquia recorda que nos dois concursos anteriores o “limite orçamental definido inicialmente esgotou”. Foram desde então apoiadas 572 famílias no âmbito da iniciativa.
O Porto Solidário – Fundo Municipal de Emergência Social auxilia famílias com “graves dificuldades financeiras em situação de pobreza”.
O apoio é concedido por um período de um ano, mediante candidatura prévia realizada na Junta de Freguesia de residência ou no Gabinete do Inquilino Municipal, e tem um valor máximo de 350 euros mensais, valor que tem como objetivo contribuir para permitir o pagamento dos encargos referentes com a habitação.
A Câmara Municipal do Porto anunciou o reforço de meio milhão de euros destinado ao Fundo de Emergência Social, que ajuda famílias carenciadas da cidade.
A verba destina-se, essencialmente, ao “eixo de apoio à habitação do programa Porto Solidário”, conforme anunciou ao site Porto.pt, gerido pela autarquia. Nesse sentido, será lançado em breve um “novo concurso para a sua atribuição”, adiantou a mesma fonte.
A proposta foi aprovada por unanimidade na reunião do executivo que teve lugar esta terça-feira. O documento foi levado a discussão pelo próprio presidente da Câmara, Rui Moreira, e pelo vereador da Habitação, Manuel Pizarro.
“Na cidade do Porto, um número crescente de pessoas e famílias enfrenta graves dificuldades financeiras, encontrando-se em situação de pobreza face ao aumento do desemprego e à perda de prestações sociais”, refere a proposta.
A autarquia recorda que nos dois concursos anteriores o “limite orçamental definido inicialmente esgotou”. Foram desde então apoiadas 572 famílias no âmbito da iniciativa.
O Porto Solidário – Fundo Municipal de Emergência Social auxilia famílias com “graves dificuldades financeiras em situação de pobreza”.
O apoio é concedido por um período de um ano, mediante candidatura prévia realizada na Junta de Freguesia de residência ou no Gabinete do Inquilino Municipal, e tem um valor máximo de 350 euros mensais, valor que tem como objetivo contribuir para permitir o pagamento dos encargos referentes com a habitação.
13.1.15
Rui Moreira teme que fundos comunitários sejam "raptados"
por Alexandra Noronha, in Negócios on-line
O presidente da Câmara do Porto defende que verbas sejam direccionadas para as indústrias transaccionáveis.
O presidente da Câmara do Porto disse esta terça-feira que teme que os fundos comunitários sejam "raptados" pelas indústrias e serviços não transaccionáveis "que não exportam nem substituem as importações".
Rui Moreira, que falou à margem do ciclo de Conferências "Portugal 2020", organizada pelo "Dinheiro Vivo", mostrou-se preocupado com a gestão do Compete. "Há peculiaridades na revisão norte e centro que exigem atenção", disse Rui Moreira, recordando que o tecido empresarial de concentra "massivamente" nestas zonas.
O presidente da Câmara deixou várias perguntas, nomeadamente "porque é que o programa vai ficar longe delas, no posto de correio onde chega o cheque".
Moreira disse ainda que muito do que foi prometido anteriormente, nomeadamente na reabilitação, não foi cumprido e pediu que o "epílogo" deste programa, em 2020, corresponda ao que tem sido dito, nomeadamente na reindustrialização.
O presidente da Câmara do Porto defende que verbas sejam direccionadas para as indústrias transaccionáveis.
O presidente da Câmara do Porto disse esta terça-feira que teme que os fundos comunitários sejam "raptados" pelas indústrias e serviços não transaccionáveis "que não exportam nem substituem as importações".
Rui Moreira, que falou à margem do ciclo de Conferências "Portugal 2020", organizada pelo "Dinheiro Vivo", mostrou-se preocupado com a gestão do Compete. "Há peculiaridades na revisão norte e centro que exigem atenção", disse Rui Moreira, recordando que o tecido empresarial de concentra "massivamente" nestas zonas.
O presidente da Câmara deixou várias perguntas, nomeadamente "porque é que o programa vai ficar longe delas, no posto de correio onde chega o cheque".
Moreira disse ainda que muito do que foi prometido anteriormente, nomeadamente na reabilitação, não foi cumprido e pediu que o "epílogo" deste programa, em 2020, corresponda ao que tem sido dito, nomeadamente na reindustrialização.
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