in Jornal Público
Medidas a que os desempregados se podem candidatar
A candidatura no valor de 2,2 milhões de euros, que aguarda luz verde de Bruxelas, prevê apoios à formação e à inserção no mercado de trabalho de 974 desempregados:
Criação de empresas
Os trabalhadores da Rohde que queiram criar a própria empresa recebem apoio técnico para a instalação do projecto e têm direito a um subsídio não reembolsável de 20 mil euros por cada posto de trabalho criado. O IEFP prevê que 20 pessoas adiram a esta medida.
Autocolocação
Quem conseguir encontrar trabalho a tempo inteiro sem a intervenção dos centros de emprego terá direito a um apoio que vai de 419,22 euros, no caso de contratos de trabalho com duração entre seis e 11 meses, até aos 2096 euros, para contratos sem termo. O montante do apoio será majorado em 1676,8 euros, caso o novo local de trabalho fique a mais de 100 quilómetros do local de residência.
Planos de integração
Enquanto os desempregados não conseguem encontrar emprego, podem ser abrangidos por um plano de integração. Estes "contratos" têm uma duração de seis a 12 meses e podem ser desenvolvidos em entidades públicas ou privadas com e sem fins lucrativos. Os beneficiários que não completaram o ensino básico recebem uma bolsa de 524 euros e quem tem mais formação pode receber 628,8 euros. Quem recebe subsídio de desemprego tem um apoio 125 euros.
Formação profissional
Além dos cursos Novas Oportunidades, o FEG financia cursos de formação para adultos e outras acções de formação que tenham como objectivo reconverter os desempregados. Os beneficiários têm direito a uma bolsa mensal de 209 euros (metade do IAS), além de subsídio de refeição, pagamento de despesas de transporte e, eventualmente, subsídio e alojamento.
Pós-graduações
Serão apoiadas formações fora do âmbito do IEFP, nomeadamente pós-graduações. O fundo paga a inscrição, mensalidades e outros custos associados à formação. Ao todo o apoio pode chegar aos 8 mil euros.