12.9.17

OCDE. Portugal manteve média do desemprego da zona euro

in Sol

Dados da OCDE foram divulgados esta segunda-feira

Os dados divulgados esta segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mostram que o desemprego neste conjunto de países manteve-se nos 5,8% no mês de julho.

Ou seja, de acordo com os dados, havia nos 35 países membros 36,2 milhões de desempregados, mais 3,6 milhões do que em 2008, altura em que se começaram a sentir os efeitos da crise.

Do total de desempregados na OCDE, 470 mil dizem respeito a Portugal. Neste caso, a taxa de desemprego harmonizada manteve-se nos 9,1%, pelo segundo mês consecutivo, igualando o comportamento da média da zona euro.

Na lista de países com as maiores taxas está a Grécia (21,7%), Espanha (17,1%), Itália (11,3%) e França (9,8%).

Os dados referentes aos 35 países da OCDE mostram ainda que o desemprego jovem baixou em julho de 12,0% para os 11,9%.

INE. Taxa de desemprego baixa para 8,8%

A taxa de desemprego recuou no segundo trimestre deste ano, caindo dos 10,1% para os 8,8%.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados em agosto, falamos assim do valor mais baixo desde 2011.

No entanto, esta tendência não é nova porque nos últimos anos o desemprego afunda sempre entre o mês de abril e o mês de junho, dada a sazonalidade do mercado de trabalho.

A comprovar a sazonalidade está o facto de a maior descida da taxa de desemprego se ter verificado no Algarve, que passou a ter a segunda taxa mais baixa do país (passou de 10,6% para 7,6%).

O documento do INE evidencia ainda que "a população desempregada, estimada em 461,4 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 11,9% (menos 62,5 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o 2.º trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 17,5% (menos 97,9 mil)".

Já sobre o emprego, o Instituto Nacional de Estatística refere ainda que “em relação ao trimestre homólogo, verificou-se um aumento de 3,4% (mais 157,9 mil), o maior desde o 4.º trimestre de 2013".