18.9.17

Plano Estratégico de Educação da Mealhada em consulta pública durante um mês

por Notícias de Coimbra

O Plano Estratégico para a Educação do Município da Mealhada estará em consulta pública durante os próximos 30 dias, “produzindo efeitos já este ano letivo”, anunciou hoje o executivo municipal presidido por Rui Marqueiro.

Elaborado por António Rochette, professor na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o plano aguarda apenas o parecer final do Conselho Municipal de Educação. Decorrido o prazo de consulta pública, “serão incorporadas eventuais sugestões” e o documento entra em vigor de imediato, produzindo efeitos já este ano letivo, esclarece o município.

“Qual é a missão da Educação no nosso território? O que é que queremos do nosso aluno quando este termina o 12.º ano na Mealhada?”. São estas as respostas a que o plano procura responder, enquadrando a Educação na perspetiva da realização profissional, da qualidade de vida, da cidadania e da coesão do território”, explicita a Câmara da Mealhada.

Segundo uma nota divulgada hoje, o plano procura criar “um sistema formativo integrado” a partir de políticas que facultem “respostas às necessidades dos cidadãos, prevendo as transformações sociais e cívicas da comunidade, envolvendo, não só a comunidade educativa, como as empresas, as associações, as Instituições Particulares de Solidariedade Social, a autarquia e até entidades como o Instituto de Emprego e Formação Profissional”.

Durante a elaboração do plano foram efetuadas “mais de 40 reuniões de trabalho”, tendo sido incluídas “propostas para toda a sociedade, desde o pré-escolar ao envelhecimento ativo, com projetos transversais, da cultura, ao desporto, da cidadania à saúde”.

Foi dada especial atenção à educação especial, já que estão referenciados no concelho 76 alunos com necessidades educativas especiais.

“O plano incita a extravasar dos muros das escolas”. Foi feito o levantamento de todos os espaços com potencial educativo e os docentes são convidados a tirar partido dos mesmos e a trabalhar “numa lógica de educação formal, não formal e informal”., esclarece António Rochette.