Instituição de ensino superior reforça modelo de ensino que vai além da dimensão técnica e científica
O Politécnico de Leiria criou uma plataforma solidária online, que arranca no próximo ano lectivo e pretende reunir ofertas de voluntariado e iniciativas de inovação social, promovendo a participação dos estudantes e a sua intervenção cívica.
"Acreditamos num modelo de ensino superior que vai muito além da dimensão técnica e científica", explicou Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, na sessão de apresentação da plataforma “Politécnico de Leiria Transforma”, que decorreu na quinta-feira, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), citado numa nota de imprensa.
Para o presidente, "esta plataforma está em linha com a transformação do ensino superior que está a acontecer no mundo".
A “Politécnico de Leiria Transforma” , integrada no projecto “Transforma Portugal”, é fruto de uma parceria entre o “Transforma Brasil” e a Forum Estudante, e já está a “recrutar” causas sociais que necessitem de voluntários.
"Além das competências técnicas dos nossos estudantes - os profissionais de hoje e do futuro - cada vez são mais valorizadas as competências transversais, emocionais, de responsabilidade social, assente na ideia de formarmos melhores cidadãos, que contribuam para um mundo mais coeso, mais justo e solidário", considerou Rui Pedrosa, ao salientar que no plano estratégico do Politécnico de Leiria consta a "centralidade criativa, cultural e de responsabilidade social, onde a dimensão do voluntariado tem um papel-chave".
Segundo o presidente, o objectivo é que "nesta transformação do ensino superior,os percursos académicos sejam, cada vez mais, flexíveis, centrados nos estudantes e que estes possam fazer o seu percurso, no qual a questão do voluntariado vai cada vez mais contar".
"A oportunidade de através desta plataforma gerarmos um CV social, um registo que é válido e credível, vai ser determinante nesta ideia de transformação do ensino superior pela flexibilidade curricular e pelas competências relacionadas com a responsabilidade social, além das competências técnicas e científicas", acrescentou.
Gonçalo Gil, director-geral da Forum Estudante e responsável pela plataforma “Transforma Portugal" destacou que "uma das grandes vantagens para os voluntários, sobretudo enquanto estudantes, é o facto de todos serem certificados na plataforma", apontou.
"No final de um período de voluntariado, a organização tem de certificar que o voluntário cumpriu as horas de voluntariado a que se propôs, e, a partir desse momento, é possível tirar da plataforma o certificado de uma acção de voluntariado específica realizada, mas, além disso a plataforma vai construindo o CV social de cada voluntário, acrescentando todas a iniciativas em que participou, sendo que em qualquer altura, pode ser feito o download deste curriculum social", reforçou.
Com um layout simples e intuitivo, a plataforma “Politécnico de Leiria Transforma” apresenta três itens de menu principais: Iniciativas, Oportunidades e Organizações. Fazendo login, os voluntários podem ver todas as oportunidades lançadas pelas organizações e consultar as organizações que estão inscritas. A plataforma conta ainda com um matchmaker, que permitirá encontrar as iniciativas activas mais coincidentes com os interesses dos voluntários, fazendo uma triagem das competências necessárias para determinado voluntariado.
Fábio Silva, empreendedor social e fundador do projecto “Transforma Brasil”, explicou que a plataforma "faz a conexão, o match entre quem precisa de ajuda e quem pode ajudar".
"Propõe-se ser um grande mobilizador e construir uma mesa mais ampla, fazendo com que participem nesse lugar todas as iniciativas, seja do poder público local, iniciativas de ensino, alunos, professores, empresas da região", acrescentou Fábio Silva, ao recordar que "cada vez mais se fala num mundo colaborativo".
"Se trabalharmos todos de forma colaborativa podemos causar maiores transformações", disse ainda o fundador do “Transforma Brasil” , ao referir que "o Politécnico de Leiria, com o lançamento da 'Politécnico de Leiria Transforma' cumpre a sua missão de cidadania, de transformação, ao ser um agregador de agentes".
"Felizmente vamos desenvolvendo muitas actividades de voluntariado. Temos necessidades dentro do Politécnico de Leiria e na região onde estamos inseridos, mas muitas vezes não temos uma estrutura de suporte e de organização que nos permita fazer este match entre as necessidades e a disponibilidade de voluntários de uma forma estruturada", afirmou Rui Pedrosa, ao apontar que esta iniciativa "tem uma visão simples, que é a de organizar as respostas de voluntariado dentro da comunidade académica do Politécnico de Leiria".
Rui Marques, director executivo da Forum Estudante, destacou que "o Politécnico de Leiria é o primeiro politécnico do País a desenvolver esta plataforma", elogiando ainda a capacidade da instituição para "estar no centro da acção e ser liderante no domínio da responsabilidade social".
Este responsável adiantou que "quando se desencadeou a plataforma de apoio aos refugiados, o Politécnico de Leiria foi uma das instituições líderes de imediato" e no processo de vacinação contra a Covid-19, "também estava na primeira linha das instituições que subscreveram esse movimento".
O director executivo da Forum Estudante defendeu ainda que "a formação académica não é meramente uma formação numa área de conhecimento, em que se desenvolvem competências e conhecimentos numa engenharia, numa área de ciências sociais ou da saúde, é mais do que isso", considerando que, neste contexto, se coloca actualmente "o grande desafio de uma formação integral de desenvolvimento pleno, para uma pessoa que viva esta experiência em qualquer dos ciclos de formação superior".
"O que estamos a fazer é a afirmação do Politécnico de Leiria no compromisso da transformação da coesão e da promoção de uma região colaborativa mais justa neste território. Ficou patente em contexto pandémico que os desafios são globais e para termos respostas capazes de gerar impacto, tem de ser por via de redes colaborativas de conhecimento global", disse ainda Rui Pedrosa.
Porém, não há nenhuma rede colaborativa internacional que tenha impacto e transforme a vida dos cidadãos se não estiver assente numa rede colaborativa regional e local", defendeu o presidente do Politécnico de Leiria, acrescentando que, além da colaboração com as entidades da região, a instituição de ensino «quer que os seus estudantes sejam os melhores profissionais, com competências técnicas e científicas, mas cada vez mais, os melhores cidadãos do futuro, que vão transformar a sociedade".
"Acreditamos num modelo de ensino superior que vai muito além da dimensão técnica e científica", explicou Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, na sessão de apresentação da plataforma “Politécnico de Leiria Transforma”, que decorreu na quinta-feira, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), citado numa nota de imprensa.
Para o presidente, "esta plataforma está em linha com a transformação do ensino superior que está a acontecer no mundo".
A “Politécnico de Leiria Transforma” , integrada no projecto “Transforma Portugal”, é fruto de uma parceria entre o “Transforma Brasil” e a Forum Estudante, e já está a “recrutar” causas sociais que necessitem de voluntários.
"Além das competências técnicas dos nossos estudantes - os profissionais de hoje e do futuro - cada vez são mais valorizadas as competências transversais, emocionais, de responsabilidade social, assente na ideia de formarmos melhores cidadãos, que contribuam para um mundo mais coeso, mais justo e solidário", considerou Rui Pedrosa, ao salientar que no plano estratégico do Politécnico de Leiria consta a "centralidade criativa, cultural e de responsabilidade social, onde a dimensão do voluntariado tem um papel-chave".
Segundo o presidente, o objectivo é que "nesta transformação do ensino superior,os percursos académicos sejam, cada vez mais, flexíveis, centrados nos estudantes e que estes possam fazer o seu percurso, no qual a questão do voluntariado vai cada vez mais contar".
"A oportunidade de através desta plataforma gerarmos um CV social, um registo que é válido e credível, vai ser determinante nesta ideia de transformação do ensino superior pela flexibilidade curricular e pelas competências relacionadas com a responsabilidade social, além das competências técnicas e científicas", acrescentou.
Gonçalo Gil, director-geral da Forum Estudante e responsável pela plataforma “Transforma Portugal" destacou que "uma das grandes vantagens para os voluntários, sobretudo enquanto estudantes, é o facto de todos serem certificados na plataforma", apontou.
"No final de um período de voluntariado, a organização tem de certificar que o voluntário cumpriu as horas de voluntariado a que se propôs, e, a partir desse momento, é possível tirar da plataforma o certificado de uma acção de voluntariado específica realizada, mas, além disso a plataforma vai construindo o CV social de cada voluntário, acrescentando todas a iniciativas em que participou, sendo que em qualquer altura, pode ser feito o download deste curriculum social", reforçou.
Com um layout simples e intuitivo, a plataforma “Politécnico de Leiria Transforma” apresenta três itens de menu principais: Iniciativas, Oportunidades e Organizações. Fazendo login, os voluntários podem ver todas as oportunidades lançadas pelas organizações e consultar as organizações que estão inscritas. A plataforma conta ainda com um matchmaker, que permitirá encontrar as iniciativas activas mais coincidentes com os interesses dos voluntários, fazendo uma triagem das competências necessárias para determinado voluntariado.
Fábio Silva, empreendedor social e fundador do projecto “Transforma Brasil”, explicou que a plataforma "faz a conexão, o match entre quem precisa de ajuda e quem pode ajudar".
"Propõe-se ser um grande mobilizador e construir uma mesa mais ampla, fazendo com que participem nesse lugar todas as iniciativas, seja do poder público local, iniciativas de ensino, alunos, professores, empresas da região", acrescentou Fábio Silva, ao recordar que "cada vez mais se fala num mundo colaborativo".
"Se trabalharmos todos de forma colaborativa podemos causar maiores transformações", disse ainda o fundador do “Transforma Brasil” , ao referir que "o Politécnico de Leiria, com o lançamento da 'Politécnico de Leiria Transforma' cumpre a sua missão de cidadania, de transformação, ao ser um agregador de agentes".
"Felizmente vamos desenvolvendo muitas actividades de voluntariado. Temos necessidades dentro do Politécnico de Leiria e na região onde estamos inseridos, mas muitas vezes não temos uma estrutura de suporte e de organização que nos permita fazer este match entre as necessidades e a disponibilidade de voluntários de uma forma estruturada", afirmou Rui Pedrosa, ao apontar que esta iniciativa "tem uma visão simples, que é a de organizar as respostas de voluntariado dentro da comunidade académica do Politécnico de Leiria".
Rui Marques, director executivo da Forum Estudante, destacou que "o Politécnico de Leiria é o primeiro politécnico do País a desenvolver esta plataforma", elogiando ainda a capacidade da instituição para "estar no centro da acção e ser liderante no domínio da responsabilidade social".
Este responsável adiantou que "quando se desencadeou a plataforma de apoio aos refugiados, o Politécnico de Leiria foi uma das instituições líderes de imediato" e no processo de vacinação contra a Covid-19, "também estava na primeira linha das instituições que subscreveram esse movimento".
O director executivo da Forum Estudante defendeu ainda que "a formação académica não é meramente uma formação numa área de conhecimento, em que se desenvolvem competências e conhecimentos numa engenharia, numa área de ciências sociais ou da saúde, é mais do que isso", considerando que, neste contexto, se coloca actualmente "o grande desafio de uma formação integral de desenvolvimento pleno, para uma pessoa que viva esta experiência em qualquer dos ciclos de formação superior".
"O que estamos a fazer é a afirmação do Politécnico de Leiria no compromisso da transformação da coesão e da promoção de uma região colaborativa mais justa neste território. Ficou patente em contexto pandémico que os desafios são globais e para termos respostas capazes de gerar impacto, tem de ser por via de redes colaborativas de conhecimento global", disse ainda Rui Pedrosa.
Porém, não há nenhuma rede colaborativa internacional que tenha impacto e transforme a vida dos cidadãos se não estiver assente numa rede colaborativa regional e local", defendeu o presidente do Politécnico de Leiria, acrescentando que, além da colaboração com as entidades da região, a instituição de ensino «quer que os seus estudantes sejam os melhores profissionais, com competências técnicas e científicas, mas cada vez mais, os melhores cidadãos do futuro, que vão transformar a sociedade".