Clara Viana, in Público online
Estudo mostra que, embora tenham uma maior proporção de pais com o ensino superior, também contam com mais beneficiários de apoios do Estado.
É uma das surpresas propiciadas pelo primeiro retrato detalhado sobre os alunos com origem imigrante, que deverá ser lançado esta semana pelo Observatório das Desigualdades. Ao contrário do que se poderia supor pelos estereótipos dominantes, os alunos com origem na imigração têm pais mais escolarizados do que os seus colegas autóctones, ou seja, que nasceram em Portugal e os progenitores também.
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No estudo destaca-se ainda que houve “um aumento dos beneficiários da ASE entre 2012/2013 e 2015/2016”, coincidente com os anos da crise económica, tendo ocorrido uma “redução generalizada em 2019/2020”. Tanto no que respeita aos alunos com pais estrangeiros como aos nacionais. Mas há excepções: entre os alunos de origem venezuelana e chinesa registou-se um aumento. Já a diminuição mais expressiva ocorreu nos de origem nepalesa, moldava e brasileira.
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