Daniela Rosária, in "BlastingNews"
Finlândia substitui todos os subsídios por um único, no valor de 800 euros.Finlândia dá 800 euros aos cidadãos. Finlândia dá 800 euros aos cidadãos.
Na Finlândia, empregados e desempregados receberão cerca de 800 euros, valor que substituirá todos os outros subsídios. O subsídio destina-se a todos os cidadãos adultos e, apesar da medida ainda estar a ser analisada, tudo aponta para que a Segurança Social local passe a entregar a cada pessoa um cheque no valor de 800 euros, independentemente de estar empregado ou não, bem como das suas posses.
Com esta medida pretende-se levar à procura ativa de emprego, já que não perderão o subsídio, assim como simplificar mais o sistema de Segurança Social, pois o país apresenta uma taxa de desemprego na ordem dos 10%. Desta forma, os trabalhos temporários serão encarados de uma outra forma e a população não se refugiará nos subsídios.
Segundo o site Dinheiro Vivo, a medida deve chegar apenas em novembro de 2016 e conta com o apoio do Primeiro-ministro Juha Sipila, sendo que numa primeira fase, em jeito de projeto piloto, cada pessoa começará por receber 550 euros mensalmente, mantendo-se algumas das prestações sociais, custando a medida ao Estado finlandês 46,7 mil milhões de euros anuais.
A Kela (Segurança Social da Finlândia) já realizou uma sondagem que afirma que 70% da população do país está de acordo com esta medida. Diversos são os estudos que apontam que a Finlândia detém uma das mais frágeis economias da União Europeia, sendo que se encontra em recessão desde o ano de 2012, não apresentando aspectos que levem a crer numa melhoria da situação, nomeadamente do crescimento económico. Para já, os finlandeses terão de aguardar por mais novidades.
Outros países e cidades estão a apostar no mesmo sistema, como é o caso de Utrecht, que pretende introduzir uma salário mínimo a partir de janeiro do próximo ano para cerca de 250 moradores da cidade holandesa. Medida esta que estará em estudo, avaliando-se desta forma o impacto no desemprego.
A Suíça considera igualmente pôr em cima da mesa esta opção de incentivo à procura de emprego, apesar de o assunto ir ser submetido a um referendo nacional no próximo ano de 2016.


