in Correio do Minho
Pessoa com deficiência visual continua a enfrentar a barreira do preconceito.
O preconceito continua a ser uma das maiores barreiras para quem sofre de deficiência, confirmou-se no I Encontro Nacional da Pessoa com Deficiência Visual que decorreu, no último fim-de-semana na Póvoa de Lanhoso, por iniciativa da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (AADVDB).
Neste Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades para Todos, ressalta, do encontro, o apelo à não exclusão das pessoas pelas suas diferenças, garantindo que “a incapacidade que cada indivíduo possa trazer seja pensada ao longo de todo o seu ciclo vital, de acordo com as diferentes fases de desenvolvimento que atravessa”.
As conclusões da iniciativa que juntou na Póvoa de Lanhoso, durante dois dias, mais de duas centenas e meia de participantes, su-blinham também que “urge garantir a transversalidade das leis.
Em Portugal, ainda se relatam grandes diferenças, inclusive, no entendimento e na aplicação da legislação.
De acordo com as conclusões do encontro, casos individuais apresentados “indiciaram a não correspondência entre o previsto na legislação e o aplicado na realidade concreta, não se fazendo sentir o impacto positivo da legislação”.
Por outro lado, ficou assente que o princípio da participação das pessoas com deficiência visual, das suas famílias e das suas associações representativas é determinante para a elaboração e sucesso da legislação”.
A AADVDB foi apontada como exemplo no esforço de inclusão.