Nuno Aguiar, in Dinheiro Vivo
O governo aprovou hoje em Conselho de Ministros a redução de 38% de estruturas da administração directa e indirecta, bem como um corte de 27% dos cargos dirigentes.
O executivo compromete-se assim a extinguir 137 entidades, das quais 49 na Administração Directa, 15 institutos públicos, 59 órgãos consultivos e 14 outros organismos.
No que diz respeito aos cargos de direcção, o documento aprovado hoje tem inscrita uma redução de 1712 cargos de direcção (274 dirigentes superiores e 1438 intermédios).
O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, anunciou hoje que o impacto da reorganização dos serviços do Estado, entre os quais a redução de 38 por cento nas estruturas orgânicas, é uma poupança inicial de 100 milhões.
Na conferência de imprensa a seguir ao Conselho de Ministros, hoje ao princípio da tarde, o governante concretizou alguns dos aspectos anunciados no Parlamento por Pedro Passos Coelho, na quarta-feira, sublinhando que os trabalhos decorreram em menos de dois meses e que a 26 de Outubro serão aprovadas novas leis orgânicas dos ministérios.
O Governo foi além dos objectivos da 'troika', enfatizou o secretário de Estado, precisando que o impacto em termos de pessoas e nos consumos intermédios resultantes da reorganização de estruturas é de 100 milhões de euros, e tem em conta a redução de 38 por cento nas estruturas orgânicas da administração central e a redução de 27 por cento no número de dirigentes superiores, diminuindo assim 1712 cargos dirigentes.
O Plano de Redução e Melhoria da Administração Central define como objectivo mínimo a atingir uma redução de pelo menos 15 por cento no total das estruturas orgânicas dependentes de cada ministério, assim como no número de cargos dirigentes, tanto de nível superior, como de nível intermédio.
Com Lusa


