1.3.17

Confiança dos consumidores em máximo de 17 anos

in TSF

INE destaca as contribuições positivas das expectativas relativas à evolução do desemprego, à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança.

O indicador de confiança dos consumidores aumentou entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017, sobretudo nos últimos três meses, atingindo máximos desde março de 2000, indicou o INE. Também o clima económico subiu nos últimos dois meses.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o indicador de confiança dos consumidores aumentou entre setembro e fevereiro, "retomando a trajetória positiva" verificada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde março de 2000.

Em fevereiro, diz o gabinete de estatísticas, o comportamento do indicador resultou do "contributo positivo" de todas as componentes, "mais expressivo no caso das expectativas relativas à evolução do desemprego", mas também no que diz respeito às perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança.

No mesmo sentido, o indicador de clima económico aumentou nos últimos dois meses, depois das quedas registadas em novembro e dezembro.
Em fevereiro, o indicador de confiança da indústria transformadora estabilizou em fevereiro, interrompendo a expressiva trajetória positiva iniciada em junho, destacando-se por um lado o contributo positivo das opiniões sobre a procura global, mas por outro o contributo negativo das perspetivas de produção e das apreciações sobre a evolução dos 'stocks' de produtos acabados.

Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu em fevereiro, diz o INE.
O indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em janeiro e fevereiro, de forma expressiva em fevereiro, atingindo o máximo desde setembro de 2008, devido à evolução positiva das duas componentes, perspetivas de emprego e opiniões sobre a carteira de encomendas.

O indicador de confiança do comércio aumentou nos últimos dois meses, após ter diminuído nos três meses anteriores, resultado do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e do saldo das perspetivas de atividade, tendo as apreciações sobre o volume de 'stocks' contribuído negativamente.

O indicador de confiança dos serviços também aumentou nos últimos três meses, verificando-se uma evolução positiva nos últimos dois meses das opiniões sobre a atividade da empresa e das perspetivas sobre a evolução da carteira de encomendas.