5.8.14

Sector do calçado vai criar mais de mil postos de trabalho no interior

por Henrique Cunha, in RR

A mais recente aposta vai acontecer em Cinfães, com a abertura de três fábricas que vão criar cerca de centena e meia de pontos de trabalho.

O sector do calçado garante que vai criar até ao final do ano mais de mil postos de trabalho. As exportações continuam a puxar pelo investimento, agora em zonas de pouca implementação, como no interior do país.

A mais recente aposta vai acontecer em Cinfães, com a abertura de três fábricas que vão criar cerca de centena e meia de postos de trabalho.

Um dos projectos começará a laboração em Janeiro, como revela à Renascença o presidente da autarquia, Armando Mourisco.

Com uma taxa de desemprego próxima dos 40%, a câmara procura no sector do calçado atenuar estes números. Esta terça-feira o autarca tem reuniões marcadas com outras duas empresas voltadas sobretudo para a exportação. “Uma dessas empresas irá criar até 90 postos de trabalho, se tudo correr bem, e a outra 30”, contabiliza.

Dados da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) revelam que o sector criou em 2013 cerca de 500 novos postos de trabalho, sobretudo no interior. “Estamos a falar de várias localidades como Paredes de Coura, Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto e Pinhel que estão a ser alvo de investimos por parte da indústria para responder ao volume de encomendas”.

Paulo Gonçalves, porta-voz da associação, admite que no final do ano se ultrapasse um milhar de empregos e lembra o exemplo do concelho de Felgueiras que praticamente não tem desemprego e já vai recrutar a sectores vizinhos.